Administração, Administração Rural, Adoção de tecnologia, Animais silvestres, Análise econômica, Avaliação de desempenho, Avaliação de impacto de tecnologia, Bio-combustíveis, Biofuel, Boas Práticas de Produção Pecuária, Bovinocultura de Corte, Carne Bovina, Classificação, Classificação de couro, Competitividade, Couro, Couro Bovino, Custos de produção, Difusão de tecnologia, Empresas rurais - administração, Empresas rurais-administração, Exportação, Forrageiras, Gerenciamento de pessoal, Girassol, Inovação, Integração Lavoura-Pecuária, International trade, Livestock sector, Mercado, Mercado internacional, Mercado pecuário, Metodologia de pesquisa, Mão-de-obra, Nutrição animal, Nutrição de monogástricos, Nutrtição de monogástricos, Pecuária, Pecuária de corte, Pecuária de leite, Personal Constructs, Produção animal, Recursos humanos, Sistemas Integrados de Produção, Suinocultura, Tomada de decisão, Trade modelling e Transferência de tecnologia
Com Ademar Pereira Serra, Alexandre Romeiro de Araujo, Andre Dominghetti Ferreira, Davi Jose Bungenstab, Edson Espindola Cardoso, Fabiana Villa Alves, Fernando Alvarenga Reis, Guilherme Cunha Malafaia, Jose Alexandre Agiova da Costa, Manuel Claudio Motta Macedo, Marta Pereira da Silva, Paulo Henrique Nogueira Biscola, Roberto Giolo de Almeida, Rodiney de Arruda Mauro e Thais Basso Amaral.
Com Ademir Fontana, Alexandre Romeiro de Araujo, Celso Dornelas Fernandes, Denise Baptaglin Montagner, Manuel Claudio Motta Macedo, Roberto Giolo de Almeida e Rodrigo da Costa Gomes.
Com Alexandre Romeiro de Araujo, Davi Jose Bungenstab, Eriklis Nogueira, Gelson Luis Dias Feijo, Guilherme Cunha Malafaia, Lidiamar Barbosa de Albuquerque, Luiz Antonio Dias Leal, Manuel Claudio Motta Macedo, Marta Pereira da Silva, Roberto Giolo de Almeida, Rodiney de Arruda Mauro, Rodrigo da Costa Gomes, Sergio Raposo de Medeiros e Valdemir Antonio Laura.
Com Alexandre Romeiro de Araujo, Denise Baptaglin Montagner, Gelson Luis Dias Feijo, Manuel Claudio Motta Macedo, Rodrigo Amorim Barbosa, Rodrigo da Costa Gomes e Valeria Pacheco Batista Euclides.
Com Ademir Fontana, Alexandre Romeiro de Araujo, Manuel Claudio Motta Macedo, Pedro Paulo Pires e Quintino Izidio dos Santos Neto.
O projeto PRS II Cerrado se remete a parte da cooperação técnica internacional “Projeto Rural Sustentável - BR-X1028”, financiado pelo Fundo Internacional para o Clima (International Climate Fund - ICF) do Ministério da Agricultura, da Alimentação, da Pesca e dos Assuntos Rurais do Governo Britânico (DEFRA), tendo como beneficiário o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo e como gestor financeiro o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) por meio do Contrato BID-IABS C0049-17. A iniciativa de cooperação técnica entre MAPA, BID e DEFRA foi renovada, no ano de 2019, com a assinatura de novo projeto de cooperação técnica internacional denominado “Projeto Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil Fase II - BRT1409”. As atividades focam na implementação de sistemas integrados de Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e na Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD), visando contribuir com o desenvolvimento rural sustentável no Cerrado, aumentando a eficiência do uso da terra, a produtividade e o incremento na geração de renda entre os(as) produtores(as), mitigando as emissões de GEE e reduzindo a pressão em desmatar a floresta nativa para a produção agrícola. O projeto atuará nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, em municípios que possuem um percentual significativo de pastagens degradadas, elevadas taxas de desmatamento e aptidão para introdução de sistemas integrados de produção. Serão contempladas diversas linhas de pesquisa que envolvem os Arranjos e manejo de sistemas integrados em tecnologias de emissão de baixo carbono; Emissões de CO2e evitado pela recuperação de terras degradadas e pelo desmatamento evitado; Índices econômicos e avaliação da sustentabilidade; Estimativa do desmatamento evitado e serviços ecossistêmicos e Impactos e soluções de IoT.Objetivo Geral:Propor recomendações técnicas para expansão e monitoramento de sistemas produtivos integrados e qualificadores dos componentes da agropecuária que preconiza as tecnologias de agricultura de baixo carbono no bioma Cerrado.Objetivos Específicos1) Propor arranjos produtivos, orientações, coeficientes e valores de referência para a produção agropecuária em sistemas integrados nas diferentes fisionomias do bioma Cerrado;2) Propor metodologias para a avaliação dos componentes vegetal, animal, qualidade do solo e do monitoramento do teor C em sistemas integrados;3) Estimar a quantidade emitida de CO2e pela adoção de tecnologias de baixo carbono e desmatamento evitado e, área de sistemas integrados no bioma Cerrado;4) Modelar efeitos de choques tecnológicos e de política sobre respostas endógenas na agricultura brasileira e global e de estratégias de intensificação sustentável de sistemas pastoris na ILPF;5) Obter índices econômicos e sustentabilidade de sistemas integrados no bioma Cerrado;6) Estimar o desmatamento evitado e serviços ecossistêmicos pela implantação tecnologias preconizadas pelo Plano ABC no bioma Cerrado;7) Avaliar o desempenho técnico-econômico de soluções IoT em sistemas integrados.
A pesquisa busca avaliar questões que envolvem a relação entre o clima, a pecuária e a economia, e as implicações para a segurança alimentar, uma vez que o setor agrícola é particularmente sensível à mudança e à variabilidade climática. Também visa avaliar a vulnerabilidade da segurança alimentar, devido às mudanças induzidas no pasto e lavoura, e os impactos diretos e indiretos das mudanças de temperatura e precipitação no fornecimento de alimentos de origem animal. Ainda tem como propósito realizar uma análise integrada, combinando variáveis biofísicas e econômicas, associando cenários climáticos e seus condutores socioeconômicos. Será investigado o impacto das inter-relações solo-água-ambiente/clima, projetadas sobre os setores de disponibilidade hídrica - para as culturas agrícolas - e segurança alimentar, junto às consequências socioeconômicas desses impactos e opções de políticas para estratégias de adaptação. As avaliações sobre o potencial impacto da mudança/variabilidade climática na produção agrícola no Brasil ainda são escassas. A intensificação sustentável da produção agrícola passa, necessariamente, por uma abordagem integrada entre ações de adaptação às mudanças climáticas e mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Assim, pretende-se analisar como medidas de mitigação no setor agrícola poderão contribuir em termos de redução da vulnerabilidade às mudanças climáticas da agropecuária brasileira, incluindo as questões de segurança alimentar e intensificação agrícola sustentável. A análise de políticas cujo foco seja a redução das emissões de GEE também é importante, na medida em que podem afetar outros países, positiva ou negativamente, por meio do comércio internacional.
Com Dalizia Montenario de Aguiar, Luiz Antonio Dias Leal, Mateus Figueiredo Santos e Sanzio Carvalho Lima Barrios.
O processo de tomada de decisão nos sistemas de produção depende cada vez mais da análise e interpretação de dados e informações, e pode contribuir para controlar os riscos associados à atividade agropecuária. A região do Brasil Central concentra cerca de metade do efetivo de bovinos do Brasil (IBGE, 2016), com forte predominância da pecuária de corte, e estende-se predominantemente por três biomas: Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica. Apesar da grande capilaridade da atividade pecuária nos estabelecimentos rurais do Brasil Central, a produção é marcada por diversidade e heterogeneidade tecnológica. À exceção do Pantanal, em que há predomínio de pastagens nativas, nas demais regiões do Brasil Central há predomínio das pastagens cultivadas dos gêneros Panicum e Brachiaria. A melhoria do processo de tomada de decisão pode contribuir para aumentar a sustentabilidade de sistemas de produção de gado de corte. Os modelos matemáticos de simulação podem ser aplicados para sistematizar e integrar informações, além de ser incorporados a ferramentas de monitoramento e de suporte à tomada de decisão acessíveis a técnicos, produtores e formuladores de políticas públicas. As tecnologias e soluções que serão desenvolvidas foram definidas a partir de técnicas de engajamento com “stakeholders” e de gestão de portfólios de projetos.
Com Alexandra Rocha de Oliveira, Alexandre Romeiro de Araujo, Davi Jose Bungenstab, Fabiana Villa Alves, Manuel Claudio Motta Macedo, Roberto Giolo de Almeida, Rodiney de Arruda Mauro e Rodrigo da Costa Gomes.
Com Filipe Toscano de Brito Simoes Correa e Guilherme Cunha Malafaia.
Com Camilo Carromeu.
Com Andre Dominghetti Ferreira, Davi Jose Bungenstab, Fabiana Villa Alves, Gelson Luis Dias Feijo, Guilherme Cunha Malafaia, Manuel Claudio Motta Macedo, Newton Valerio Verbisck, Roberto Giolo de Almeida, Rodrigo da Costa Gomes e Valdemir Antonio Laura.
Com Dalizia Montenario de Aguiar, Luiz Antonio Dias Leal, Mateus Figueiredo Santos e Sanzio Carvalho Lima Barrios.
Com Alessandra Corallo Nicacio, Camilo Carromeu, Pedro Paulo Pires, Quintino Izidio dos Santos Neto, Sergio Raposo de Medeiros e Thais Basso Amaral.
A Agricultura de Precisão (AP) é um processo gerencial que leva em conta a variabilidade espacial da lavoura. A percepção das diferenças e o manejo correto proporcionam a otimização no uso de insumos (fertilizantes, corretivos, agroquímicos, água, energia e sementes), com ganhos na produtividade e na qualidade da produção, bem como benefícios ambientais. A AP é uma forte aliada para o desenvolvimento de sistemas de produção agropecuários sustentáveis e um exemplo de sucesso da aplicação da automação para tornar a produtividade mais eficiente no meio rural. A rede AP – coordenada pela Embrapa - tem obtido resultados expressivos em termos de conhecimentos sobre a variabilidade da produção e de parâmetros edafoambientais, das plantas, pragas e doenças de diversas culturas como soja, milho, algodão, trigo, eucalipto, cana-de-açúcar, laranja, uva, maçã e pêssego. As duas fases anteriores desta rede cumpriram importante papel para a consolidação do conceito sobre AP e de avanço do conhecimento, ao gerar metodologias e informações que servirão como elementos para o desenvolvimento, adaptação e teste de máquinas, implementos e equipamentos. Contribuiram ainda para quebrar barreiras e ampliar o potencial de impacto da AP para além dos grãos e das grandes propriedades, bem como utilizar – de forma efetiva – os conhecimentos agronômicos e ambientais, até então mais restritos às tecnologias de máquinas e de eletrônica embarcada. A transferência não só das tecnologias mas, principalmente, do conhecimento gerado ocorreu de diferentes formas, com destaque para a publicação de 2 livros com trabalhos técnico-científicos que, em 2016, ultrapassaram a marca de 8 mil acessos gratuitos no Brasil e em mais de 35 países. O treinamento de multiplicadores também foi outro aspecto relevante, por exemplo, com uma série de palestras nas diversas regiões do Brasil, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), levando os principais conceitos da Agricultura de Precisão. A rede possibilitou a integração de esforços de pesquisa no tema, com a participação de mais de 150 pesquisadores, 21 Unidades da Embrapa, mais de 50 parceiros externos de instituições públicas e da iniciativa privada, como também a criação do Laboratório de Referência Nacional em AP (Lanapre), em São Carlos (SP). A atuação envolveu ainda o treinamento de equipes, o compartilhamento de equipamentos multiusuários e o estabelecimento de 15 Unidades Piloto (UP) nas cinco regiões para as principais culturas de interesse em AP, contribuindo para a geração de novas oportunidades de parcerias e potencialização do impacto dos trabalhos. Mas novos desafios estão à frente, especialmente, em transformar os conhecimentos gerados em tecnologias simples que possam ser apropriadas pelo sistema produtivo, de modo que técnicas de AP sejam adotadas por grandes e pequenos produtores e, dessa forma, gerem impactos importantes nos sistemas produtivos. Soma-se a isso as novas oportunidades de pesquisa em AP que despontam fortemente com as novas tecnologias em automação com o uso de drones, sensores, robôs, redes sem fio, processamento de imagens digitais, telemetria, internet das coisas (IoT), Big Data, entre outras. Para isso, esta terceira fase da rede AP está estruturada em cinco projetos técnicos, três com escopo em tecnologias habilitadoras, um centrado em tecnologias com potencial de ruptura e outro nas chamadas “portadoras de futuro”, além de dois projetos de gestão. Os projetos de tecnologias habilitadoras têm o objetivo de fornecer soluções tecnológicas que viabilizem a implementação rápida e eficaz da AP em três diferentes sistemas de produção: 1) sistemas de larga escala, que contam com arsenal de equipamentos, como as culturas de algodão, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo, onde a AP se difundiu; 2) sistemas demandantes de mão de obra, como a cafeicultura e a fruticultura de maçã e uva, para viabilizar a AP em busca de maior eficiência; 3) sistemas produtivos ainda pouco explorados pela AP, tais como Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e pecuária de precisão, ou seja, em sistemas de grande potencial de impacto econômico e ambiental. Os projetos que exploram temas com potencial de ruptura e portadores de futuro atuarão de forma transversal com as tecnologias habilitadoras, tendo como elemento em comum as UP. Já os projetos que organizam o funcionamento da rede estão ligados à gestão e inovação, responsáveis pela articulação em temas que envolvem a rede e realizam a gestão da sistematização dos resultados gerados. A expectativa é que esses resultados possam ajudar na gestão das variabilidades das propriedades e, com isso, impactar na ampliação do uso da AP, levando o sistema produtivo agropecuário brasileiro a um novo patamar de sustentabilidade.
Com Andrea Alves do Egito, Andrea Gondo, Antonio do Nascimento Ferreira Rosa, Camilo Carromeu, Dalizia Montenario de Aguiar, Dayanna Schiavi do Nascimento Batista, Edson Espindola Cardoso, Fabiane Siqueira, Filipe Toscano de Brito Simoes Correa, Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes, Juliana Correa Borges Silva, Luiz Antonio Dias Leal, Roberto Augusto de Almeida Torres Junior, Rodrigo Carvalho Alva, Rodrigo da Costa Gomes e Thais Basso Amaral.
O sistema produtivo agropecuário enfrenta o desafio de aumentar constantemente a oferta de alimentos e ao mesmo tempo preservar os recursos ambientais disponíveis. O crescimento do contingente populacional, aliado ao aumento do nível de renda, e à diversificação dos produtos, são fatores indutores do aumento da demanda por alimentos. Por outro lado, a crescente preocupação com a sustentabilidade ambiental da produção, potencializada pela mudança do clima e pelos impactos ambientais observados em todas as partes do mundo, reforça a necessidade de discussões e avanços no sentido de identificar alternativas para o setor produtivo agropecuário. Nesse sentido, modelos alternativos de organização da estrutura produtiva agropecuária baseados no pilar: aumento da produção/produtividade e preservação ambiental passaram a ter grande destaque. É nesse contexto que se encontra a proposta de organização do sistema produtivo baseado no modelo de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Esse sistema tem como princípios básicos a produção sustentável por meio da integração de atividades agrícolas, pecuárias e florestais, realizados em uma mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotacionado, buscando efeitos sinérgicos entre os componentes do agroecossistema, contemplando a adequação ambiental, a valorização do homem e a viabilidade econômica. Entretanto, atualmente, observa-se poucos estudos sobre os resultados econômicos dos sistemas de integração. Ainda, esses estudos, em sua maioria, se caracterizam como análises pontuais, muitas das vezes focados em situações específicas, e pouco contribuem para a avaliação das potencialidades para a utilização dos sistemas de integração como sistemas de produção que proporcionam o desenvolvimento agrícola sustentável. Assim sendo, entende-se que é preciso avaliar o sistema ILPF dentro de um contexto amplo, contemplando as relações desse com o local no qual ele está inserido, saber qual a capacidade do modelo ILPF em transformar a organização da produção e identificar as relações desse modelo produtivo com às recentes transformações observadas no meio rural. Ou seja, para consolidar a proposta do modelo de integração como uma alternativa de produção sustentável é necessário ir além dos aspectos individuais até então analisados. Buscando contribuir com essa discussão, o presente projeto apresenta como objetivo central padronizar a metodologia de avaliação econômico-financeira de sistemas ILPF, validá-la em diferentes regiões do país, avaliando os sistemas de produção sob uma nova perspectiva, incorporando, ainda, as dimensões sociais e ambientais, buscando identificar as potencialidades do sistemas de integração como sistemas agrícolas sustentáveis. Para tanto, tem-se estruturada uma rede de pesquisa com 15 Unidades da Embrapa além de instituições de ensino e pesquisa nacional e internacional para a execução da presente proposta. Como principais resultados esperados, tem-se a elaboração de uma metodologia de avaliação econômico-financeira de sistemas de integração, a definição de um instrumento de coleta de dados econômicos de sistemas ILPF, a elaboração de um banco de dados com informações econômicas dos sistemas que serão avaliados no projeto, a elaboração de propostas piloto para a avaliação das dimensões sociais e ambientais, além da elaboração de uma proposta de avaliação de risco assim como a implementação de análise de cenários para sistemas ILPF no contexto das mudanças climáticas e variabilidade dos preços dos insumos para dois estados brasileiros. Por fim, como principal impacto do projeto, espera-se fornecer instrumentos que permitirão avaliações econômicas mais acuradas dos sistemas de integração o que auxiliará o país no cumprimento das metas assumidas no Plano ABC quanto à ampliação da área de sistemas ILPF.
Com Filipe Toscano de Brito Simoes Correa e Guilherme Cunha Malafaia.
Uma plataforma interativa entre produtor e Embrapa: Mybeef é um importante passo na direção de geração de conhecimentos sobre territórios. O projeto busca organizar e disponibilizar conhecimentos sobre a cadeia produtiva da pecuária e desenvolver metodologias de coleta e processamento de dados de propriedades rurais que permitam a produção de indicadores de sustentabilidade e de informações úteis ao setor produtivo, por meio de uma plataforma com interface Web que abrigue sistemas de fácil uso pelos produtores.O projeto abrange as seguintes ferramentas: O perfil do produtor, características gerais do sistema produtivo, indicadores de produtividade, questionários e modelos de simulação de custos de produção. Além disso, espera-se produzir boletins, periódicos com informações sobre a cadeia produtiva, website com um banco de dados com softwares nacionais sobre a pecuária de corte e leite, matriz de indicadores de sustentabilidade para a pecuária, software para análise econômica e ambiental, método para análise espaço-temporal de indicadores sociais, econômicos, ambientais e produtivos e uma plataforma para abrigar sistemas de apoio à decisão para a pecuária, tendo como público-alvo prioritário o produtor rural.O website será desenvolvido por meio de uma ampla rede de colaboradores, não só da Embrapa, como também de instituições parceiras como a Unipampa, UFRGS, Emater e o IFSul com os cursos de engenharia da computação, engenharia de produção, zootecnia e sistemas de informação.
O projeto apresenta como objetivo central padronizar a metodologia de avaliação econômico-financeira de sistemas iLPF e validá-la em diferentes regiões do país. Como principais resultados esperados, tem-se: a elaboração de uma metodologia de avaliação econômico-financeira e a definição de um instrumento de coleta de dados econômicos em sistema ILPF; a elaboração de um banco de dados com informações econômicas dos sistemas que serão avaliados; a elaboração de propostas piloto para a avaliação das dimensões sociais e ambientais; a elaboração de uma proposta de avaliação de risco, com a implementação de análise de cenários para sistemas iLPF no contexto das mudanças climáticas e a variabilidade dos preços dos insumos para dois estados brasileiros. Por fim, como principal impacto do projeto, espera-se fornecer instrumentos que permitirão avaliações econômicas mais acuradas dos sistemas de integração o que auxiliará o país no cumprimento das metas assumidas no Plano ABC quanto à ampliação da área de sistemas iLPF
Com Andre Dominghetti Ferreira, Davi Jose Bungenstab, Fabiana Villa Alves, Gelson Luis Dias Feijo, Guilherme Cunha Malafaia, Manuel Claudio Motta Macedo, Newton Valerio Verbisck, Roberto Giolo de Almeida, Rodiney de Arruda Mauro, Rodrigo da Costa Gomes e Valdemir Antonio Laura.
Com Edson Espindola Cardoso, Fernando Rodrigues Teixeira Dias, Filipe Toscano de Brito Simoes Correa, Gelson Luis Dias Feijo, Guilherme Cunha Malafaia, Haroldo Pires de Queiroz, Paulo Henrique Nogueira Biscola e Rodrigo Carvalho Alva.
Com Edson Espindola Cardoso, Fernando Rodrigues Teixeira Dias, Filipe Toscano de Brito Simoes Correa, Gelson Luis Dias Feijo, Guilherme Cunha Malafaia, Haroldo Pires de Queiroz, Paulo Henrique Nogueira Biscola e Rodrigo Carvalho Alva.
Com Alessandra Corallo Nicacio, Camilo Carromeu, Davi Jose Bungenstab, Eriklis Nogueira, Fernando Rodrigues Teixeira Dias, Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes, Juliana Correa Borges Silva, Rodrigo Carvalho Alva, Rodrigo da Costa Gomes e Sergio Raposo de Medeiros.
O objetivo do projeto é desenvolver uma ferramenta Web (Plataforma +Precoce) para a organização e disponibilização de informações a respeito de sistemas de cria, recria e engorda para a produção de bovinos destinados a programas e parcerias que bonificam carcaças por qualidade. Chamada de Plataforma +Precoce em alusão ao “novilho precoce”, um termo relacionado à qualidade, permitirá a geração de indicadores econômicos e ambientais para auxiliar o produtor na tomada de decisão e irá caracterizar a adequação esperada para os diversos programas e parcerias de carne de qualidade dos animais produzidos em cada sistema disponibilizado.
Com Alessandra Corallo Nicacio, Camilo Carromeu, Davi Jose Bungenstab, Eriklis Nogueira, Fernando Rodrigues Teixeira Dias, Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes, Juliana Correa Borges Silva, Rodrigo Carvalho Alva, Rodrigo da Costa Gomes e Sergio Raposo de Medeiros.
Com Andrea Alves do Egito, Andrea Gondo, Antonio do Nascimento Ferreira Rosa, Camilo Carromeu, Dalizia Montenario de Aguiar, Dayanna Schiavi do Nascimento Batista, Edson Espindola Cardoso, Fabiane Siqueira, Filipe Toscano de Brito Simoes Correa, Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes, Juliana Correa Borges Silva, Luiz Antonio Dias Leal, Roberto Augusto de Almeida Torres Junior, Rodrigo Carvalho Alva, Rodrigo da Costa Gomes e Thais Basso Amaral.
A pecuária de corte brasileira experimentou uma verdadeira revolução em pouco mais de 40 anos. De uma condição de insegurança alimentar e dependência externa, o país passou a ocupar a posição de maior exportador mundial de carne bovina, mesmo depois de usar para abastecimento do mercado interno cerca de 80% da produção total. Esse progresso foi alcançado pelo trabalho dos produtores, no campo, em interação com os demais segmentos da cadeia produtiva, a partir da utilização das tecnologias geradas pela pesquisa, com significativa participação da Embrapa. Essa realidade histórica é uma demonstração inequívoca do sucesso da filosofia de trabalho adotada pela empresa, desde a sua fundação, pela qual a pesquisa é concebida e realizada num contexto de sistema de produção de forma que só se completa ao ter os resultados aplicados pelo produtor. Este, por sua vez, e outros segmentos relacionados (associações de criadores, rede de assistência técnica oficial e privada, indústria frigorífica, centrais de inseminação artificial e de biotécnicas reprodutivas, dentre outros), constituem fontes de novas demandas de pesquisa, reiniciando-se o ciclo. Assim sendo, embora num cenário atual bastante favorável, em função da crescente demanda mundial e do mercado interno pelo produto, outros desafios vão surgindo, especialmente, aqueles relacionados à qualidade da carne e eficiência alimentar dos animais, em sistemas de produção mais equilibrados do ponto de vista energético e ambiental. Nesse contexto, o objetivo central desse projeto é desenvolver e aprimorar ações de transferência de tecnologia e de comunicação empresarial na área de melhoramento genético. Para seu alcance, o projeto foi delineado de forma a atender, o mais amplamente possível, diferentes atores e segmentos da cadeia produtiva.
Com Alexandra Rocha de Oliveira, Camilo Carromeu, Davi Jose Bungenstab, Luiz Antonio Dias Leal, Rodrigo Carvalho Alva, Suelma Pires da Silva Bonatto, Thais Basso Amaral e Valdemir Antonio Laura.
Com Carolina Castilho Dias, Davi Jose Bungenstab e Rodiney de Arruda Mauro.
A questão da sustentabilidade do setor agropecuário tem sido amplamente debatida na sociedade e os holofotes têm se voltado para o setor pecuário, dada à elevada produção de gases de efeito estufa e à expansão da atividade em áreas de fronteira agrícola. Portanto, entender essa questão e propor meios de minimizar esses impactos negativos faz-se necessário, sobretudo entre pequenos e médios rebanhos, cujos obstáculos parecem ainda mais desafiadores. Além disso, há consenso que o nível gerencial dessas fazendas pecuárias é bastante precário, sendo esse um fator que reduz sobremaneira a longevidade do negócio e, portanto, a sua sustentabilidade no longo prazo. Por meio de uma abordagem quali-quantitativa, multidisciplinar e usando o estudo de caso como estratégia de pesquisa, o presente projeto-piloto visa monitorar e analisar indicadores de sustentabilidade aplicados a pequenos e médios rebanhos de bovinos de corte de Mato Grosso do Sul. Em particular, selecionou-se a Área de Proteção Ambiental (APA) do Córrego Ceroula, localizado na porção norte de Campo Grande, MS, como área de estudo, dados os problemas ocasionados pela pecuária, atividade típica nessa região, e que podem vir a comprometer a utilização dessa sub-bacia para o abastecimento futuro de água aos municípios de Campo Grande, Rochedo, Terenos e Jaraguari.
Com Edson Espindola Cardoso, Guilherme Cunha Malafaia e Paulo Henrique Nogueira Biscola.
O estudo buscou propor e testar um método de diagnóstico e prospecção mesoanalítico com enfoque nos stakeholders fornecendo, assim, informações atualizadas sobre a realidade estrutural de cadeias produtivas, sendo nesse caso específico, a cadeia produtiva da pecuária de corte no Brasil, com a finalidade de gerar subsídios para a criação de uma agenda de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) e Transferência de Tecnologia (TT), visando nortear a condução da programação de pesquisa da Embrapa Gado de Corte e de outras unidades de Empresa. Sendo assim, optou-se por criar um observatório, denominado Centro de Inteligência da Carne Bovina (Cicarne), que tem como objetivo permitir a tomada de decisão mais qualificada dos gestores, promovendo ganhos individuais e coletivos para os agentes da pecuária de corte brasileira. O grande mérito do Cicarne é promover a antenagem, captura e análise de sinais e tendências de desdobramentos tecnológicos e do mercado de inovações relevantes à tomada de decisão da Embrapa Gado de Corte e de sua rede de parceiros; à tomada de decisões do setor público e privado, bem como produzir, sistematizar e dispor informações e dados de maneira organizada visando melhor coordenação da cadeia produtiva da carne bovina brasileira para promover ganhos competitivos aos seus stakeholders.
Com Fernando Alvarenga Reis, Gelson Luis Dias Feijo, Guilherme Cunha Malafaia, Jose Alexandre Agiova da Costa e Websten Cesario da Silva.
Última atualização em 29/11/2023 17:50:35.