ABC transporter, Ag85A, Ag85B, Anaplasma marginale, Animais silvestres, Anticorpos monoclonais, Antígenos, Arroz, B19, Babesiose bovina, Beucella abortus, Biobalístico, Bioinformatics, Bioinformática, Biologia molecular, Bioquímica, Biossegurança, Biotecnologia, Bovine herpesvirus-1, Brucella abortus, Brucelose, Caprino-ovinocultura, Caprinocultura, Caprinovinocultura, Corynebacterium pseudotuberculosis, DNA immunization, DNA vaccine, Diagnóstico, Diagnóstico Molecular, Doenças Infecciosas, ELISA, ESAT6, Encefalopatia Espongiforme bovina, Encefalopatia esponfiforme bovina, Enfermidades de Animais, Espectrometria de massa, Exs-A, GAPDH, GSS, Gene-gun, Genes M1 e M5, Genotipagem, Genética molecular, Genômica, Genômica estrutural, Germoplasma animal, Giberella zeae, GroEL, IL-12, Imunização Gênica, Influenza aviária, L7/L12, L7L12, Laboratório NB3, M1 and M5 genes, Membrane proteins, Microbiologia, Molecular Cloning, Molecular diagnostics, Mutants, Mycobacterium tuberculosis, Métodos diagnóstico, OMPs, Ovinocultura, PCR, PGK, Patogênese molcular, Pecuária, Prions, Proteômica, Qualidade Genética, RAPD, RB51, RFLP, Recombinant proteins, Rheumatic fever, Ribotipagem, SOD, Sanidade animal, Scrapie, Segurança alimentar, Streptococcus pyogenes, TKT, Terapia gênica, Toll-like receptor 4, Transformação genética, Transgênicos, Trigo, Vac-B, Vacina B19, Vacina DNA, Vacina RB51, Vacina de DNA, Vacinas DNA, Vacinas de terceira geração, Vacinas moleculares, Variabilidade Genética, biobalístia, caprinos, conservação, cytokines, duplo-haplóide, exsA, gene gun, gene vaccination, genes virBs, glycoprotein D, haplóide, immune response, innate immunity, lypopolysaccharide, mutantes, naked DNA, ovinos, pathogenesis, polimorfismo, primers, proteína recombinante, reação em cadeia da polimerase, recombinação homóloga, vacB, vacinas, vacinas recombinantes, virB 4 e virB 10 and virulence
With Alessandra Corallo Nicacio, Alexandra Rocha de Oliveira, Andrea Alves do Egito, Antonio Thadeu Medeiros de Barros, Carolina Castilho Dias, Eriklis Nogueira, Fabiane Siqueira, Flabio Ribeiro de Araujo, Gelson Luis Dias Feijo, Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes, Lenita Ramires dos Santos, Luiz Orcirio Fialho de Oliveira, Marlene de Barros Coelho Caviglioni, Maxwell Parrella Andreu, Newton Valerio Verbisck, Paula de Almeida Barbosa Miranda, Paulo Henrique Duarte Cancado, Pedro Paulo Pires, Renato Andreotti e Silva, Roberto Augusto de Almeida Torres Junior, Rodrigo da Costa Gomes, Sergio Raposo de Medeiros, Thais Basso Amaral and Vanessa Felipe de Souza.
With Andrea Alves do Egito, Fabiane Siqueira, Flabio Ribeiro de Araujo, Karem Guimaraes Xavier Meireles, Lenita Ramires dos Santos, Lucimara Chiari, Maxwell Parrella Andreu and Sanzio Carvalho Lima Barrios.
With Flabio Ribeiro de Araujo and Lenita Ramires dos Santos.
Os queijos artesanais são produzidos historicamente a partir de leite cru. Em Minas Gerais, foram considerados como patrimônio histórico imaterial da humanidade pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, tendo duas regiões conquistado selos de indicações geográficas: Canastra e Serro. Essas indicações têm sido buscadas por outras regiões produtoras de queijos artesanais. Na atualidade, a sua comercialização é permitida por órgãos oficiais, mas, sua produção de forma segura ao consumidor ainda é um desafio ao próprio Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que ainda não possui respostas sobre: i) os patógenos mais prevalentes nos queijos artesanais e os fatores de risco para a sua presença neste alimento, ii) a distribuição espacial dos mesmos, iii) o tempo de maturação ideal para tornar o queijo artesanal inócuo ao consumidor e, iv) os principais pontos críticos de controle a serem focados por programas de boas práticas de produção agropecuária (BPA) e de fabricação (BPF) para a produção de um queijo artesanal seguro. Este projeto objetiva determinar os patógenos mais prevalentes, avaliar os fatores a eles associados e analisar se a maturação tem potencial de eliminá-los. O estudo abrange os seguintes queijos artesanais: i) Serro e Canastra (municípios de Minas Gerais); ii) Coalho (municípios de Parnaíba, PI, Currais Novos, RN, Fortaleza, CE e Garanhuns, PE); iii) Nicola (Corumbá); iv) Ilha de Marajó; v) Serrano (regiões serranas do RS e SC); e vi) Colonial (Pelotas, RS). Foram selecionados 384 produtores de queijo artesanal nas diversas regiões usando sorteio aleatório dos cadastrados em órgãos de defesa ou extensão, sendo os mesmos entrevistados e amostras coletadas por propriedade. Os queijos passarão por análises físico-químicas e pelas mesmas análises microbiológicas que são realizadas no leite, a saber: coliformes, mesófilos e Escherichia coli, Staphylococcus aureus (e toxinas), Salmonella sp., Listeria monocytogenes, Streptococcus equi subsp. zooepidemicus, Mycobacterium bovis, Brucella spp. e Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis, Campylobacter jejuni e Coxiella burnetii. Os queijos passarão também por análises moleculares para detecção de microrganismos não cultiváveis. Este é o mais amplo levantamento já realizado no Brasil, seja em abrangência espacial, em número de microrganismos estudados, bem como em tipos de queijos artesanais representados, e para cumprir este propósito e atingir os objetivos propostos contará com uma extensa rede de pesquisa com participação de equipes de diversas unidades da Embrapa (Gado de Leite, Gado de Corte, Meio Norte, Agroindústria Tropical, Pantanal e Clima Temperado) institutos de pesquisa (Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Adolfo Lutz, Instituto de Laticínios Cândido Tostes e Instituto de Tecnologia de Pernambuco) e órgãos de defesa (MAPA e órgãos estaduais). Os resultados esperados são: 1) criação de modelos explicativos para a presença de patógenos nos queijos artesanais (fatores de risco) e para o efeito do tempo de maturação na sobrevivência dos patógenos; 2) conhecimento dos patógenos mais prevalentes; 3) o conhecimento da prevalência, fatores de risco e tempo de maturação ideal apoiará o MAPA e órgãos de defesa estaduais na tomada de decisão sobre normas em vigor, regulamentação de novas leis ou formulação de políticas públicas e criação de normativas; e 4) os conhecimentos gerados pelo projeto poderão ser aplicados a Manuais de BPA e BPF e cursos para multiplicadores e extensionistas, de forma a tornar os queijos artesanais mais seguros ao consumidor, contribuindo assim para a sua divulgação entre os consumidores.
With Flabio Ribeiro de Araujo.
Os queijos artesanais são produzidos historicamente a partir de leite cru. Em Minas Gerais, foram considerados como patrimônio histórico imaterial da humanidade pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, tendo duas regiões conquistado selos de indicações geográficas: Canastra e Serro. Essas indicações têm sido buscadas por outras regiões produtoras de queijos artesanais. Na atualidade, a sua comercialização é permitida por órgãos oficiais, mas, sua produção de forma segura ao consumidor ainda é um desafio ao próprio Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que ainda não possui respostas sobre: i) os patógenos mais prevalentes nos queijos artesanais e os fatores de risco para a sua presença neste alimento, ii) a distribuição espacial dos mesmos, iii) o tempo de maturação ideal para tornar o queijo artesanal inócuo ao consumidor e, iv) os principais pontos críticos de controle a serem focados por programas de boas práticas de produção agropecuária (BPA) e de fabricação (BPF) para a produção de um queijo artesanal seguro. Este projeto objetiva determinar os patógenos mais prevalentes, avaliar os fatores a eles associados e analisar se a maturação tem potencial de eliminá-los. O estudo abrange os seguintes queijos artesanais: i) Serro e Canastra (municípios de Minas Gerais); ii) Coalho (municípios de Parnaíba, PI, Currais Novos, RN, Fortaleza, CE e Garanhuns, PE); iii) Nicola (Corumbá); iv) Ilha de Marajó; v) Serrano (regiões serranas do RS e SC); e vi) Colonial (Pelotas, RS). Foram selecionados 384 produtores de queijo artesanal nas diversas regiões usando sorteio aleatório dos cadastrados em órgãos de defesa ou extensão, sendo os mesmos entrevistados e amostras coletadas por propriedade. Os queijos passarão por análises físico-químicas e pelas mesmas análises microbiológicas que são realizadas no leite, a saber: coliformes, mesófilos e Escherichia coli, Staphylococcus aureus (e toxinas), Salmonella sp., Listeria monocytogenes, Streptococcus equi subsp. zooepidemicus, Mycobacterium bovis, Brucella spp. e Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis, Campylobacter jejuni e Coxiella burnetii. Os queijos passarão também por análises moleculares para detecção de microrganismos não cultiváveis. Este é o mais amplo levantamento já realizado no Brasil, seja em abrangência espacial, em número de microrganismos estudados, bem como em tipos de queijos artesanais representados, e para cumprir este propósito e atingir os objetivos propostos contará com uma extensa rede de pesquisa com participação de equipes de diversas unidades da Embrapa (Gado de Leite, Gado de Corte, Meio Norte, Agroindústria Tropical, Pantanal e Clima Temperado) institutos de pesquisa (Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Adolfo Lutz, Instituto de Laticínios Cândido Tostes e Instituto de Tecnologia de Pernambuco) e órgãos de defesa (MAPA e órgãos estaduais). Os resultados esperados são: 1) criação de modelos explicativos para a presença de patógenos nos queijos artesanais (fatores de risco) e para o efeito do tempo de maturação na sobrevivência dos patógenos; 2) conhecimento dos patógenos mais prevalentes; 3) o conhecimento da prevalência, fatores de risco e tempo de maturação ideal apoiará o MAPA e órgãos de defesa estaduais na tomada de decisão sobre normas em vigor, regulamentação de novas leis ou formulação de políticas públicas e criação de normativas; e 4) os conhecimentos gerados pelo projeto poderão ser aplicados a Manuais de BPA e BPF e cursos para multiplicadores e extensionistas, de forma a tornar os queijos artesanais mais seguros ao consumidor, contribuindo assim para a sua divulgação entre os consumidores.
With Flabio Ribeiro de Araujo.
Os queijos artesanais produzidos a partir de leite cru são produtos únicos em relação ao sabor, aroma e textura devido à microbiota endógena presente em cada um deles. Porém, para garantir a segurança microbiológica destes queijos é fundamental a utilização de leite de boa qualidade, além de processar os mesmo de acordo com as Boas Práticas de Fabricação. A manutenção de um padrão de qualidade constante em queijos é complexa devido às condições de processamento e às variações tanto na composição quanto na qualidade do leite. No Brasil, dentre os queijos artesanais, os que mais se destacam são de Minas Gerais, que tem tradição e experiência na arte de processar queijos. Em 2008, o “Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas” da região do Serro foi reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como um Patrimônio Cultural do Brasil e foi registrado no Livro dos Saberes, devido à importância histórica. E em 2011, o Queijo Minas Artesanal (QMA) do Serro obteve a Indicação Geográfica (IG) do INPI (Instituto Nacional de Proteção Intelectual). Devido ao fato do QMA do Serro ser produzido com leite cru e utilizar o “pingo” que é um soro fermento, ele tem uma microbiota característica que confere atributos sensoriais únicos ao produto; porém, sempre é possível a presença de microrganismos indesejáveis/patogênicos. O objetivo desta pesquisa é recomendar um período mínimo de maturação do QMA do Serro produzido e maturado nas condições preconizadas pela legislação vigente para assegurar a segurança microbiológica e qualidade. Esta pesquisa está sendo conduzida em seis propriedades produtoras de QMA do município do Serro, avaliando também como as condições climáticas das diferentes épocas do ano influenciam a maturação dos queijos. Esta pesquisa está sendo liderada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos com auxilio dos seguintes parceiros: Embrapa Gado de Leite, Embrapa Gado de Corte, IMA, LANAGRO, UFVJM (Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri) e UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).
With Lenita Ramires dos Santos, Liange de Oliveira Diehl, Marlene de Barros Coelho Caviglioni and Newton Valerio Verbisck.
With Lenita Ramires dos Santos, Liange de Oliveira Diehl and Marlene de Barros Coelho Caviglioni.
With Cleber Oliveira Soares, Flabio Ribeiro de Araujo, Liange de Oliveira Diehl, Maria Goretti dos Santos and Newton Valerio Verbisck.
A brucelose e a tuberculose bovinas são zoonoses importantes, pois colocam em risco a saúde não somente dos rebanhos mas também podem afetar a população que consome produtos de origem animal. No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconheceu a necessidade de definir uma estratégia de controle da brucelose e da tuberculose e, a partir de 2001, foi instituído o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose (PNCEBT). Além dessas doenças, bactérias do gênero Salmonella e ainda Escherichia coli, estão frequentemente associadas a casos de infecções gastrointestinais por consumo de carne contaminada, com ocorrência mundial. Recentemente foi relatada a ocorrência dessas bactérias em carne bovina proveniente de abatedouros brasileiros. O diagnóstico inequívoco de doenças determinadas por bactérias requer o isolamento e a identificação dos agentes etiológicos, porém o custo dos procedimentos pós-cultivo é alto. A espectrometria de massas MALDI-TOF vem sendo cada vez mais empregada para a identificação de microrganismos, desde vírus e bactérias até leveduras e fungos, sendo uma técnica molecular rápida, de larga-escala e de relativo baixo custo. A análise de uma amostra pode ser feita em apenas 8 minutos a um custo estimado de 2,3 dólares. Essa técnica pode tornar-se um método de diagnóstico rápido, de alta sensibilidade e especificidade e uma ferramenta que pode ser futuramente incluída no PNCEBT do Mapa, para triagem e diagnóstico post mortem , para as doenças bovinas acima expostas. Assim, o projeto visa desenvolver essa metodologia para a detecção dos agentes etiológicos de brucelose e tuberculose bovinas, bem como de bactérias contaminantes da carne, tais como Salmonella e E. coli, relevantes para a produção pecuária no país.
With Flabio Ribeiro de Araujo.
With Flabio Ribeiro de Araujo, Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes, Lenita Ramires dos Santos and Marlene de Barros Coelho Caviglioni.
A anaplasmose bovina, doença infecto-contagiosa causada pela riquétsia intra-eritrocítica Anaplasma marginale, causa sérios prejuízos econômicos à pecuária de gado de corte e de leite, devido à alta morbidade e mortalidade em rebanhos bovinos susceptíveis. Este projeto visa o desenvolvimento de vacinas que sejam mais eficientes, mais seguras, de menor custo, maior reprodutibilidade e eficácia que as atuais.
With Flabio Ribeiro de Araujo, Lenita Ramires dos Santos and Newton Valerio Verbisck.
With Flabio Ribeiro de Araujo and Roberto Augusto de Almeida Torres Junior.
With Ademilson da Silva Oliveira, Alessandra Corallo Nicacio, Andrea Alves do Egito, Antonio Thadeu Medeiros de Barros, Camilo Carromeu, Celso Dornelas Fernandes, Davi Jose Bungenstab, Elcione Ramos Simplicio, Everson Wolff Silva, Fabiane Siqueira, Gelson Luis Dias Feijo, Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes, Gilson Picinin da Silva, Guilherme Cunha Malafaia, Janaina Paula Marques Tanure, Jaqueline Rosemeire Verzignassi, Karem Guimaraes Xavier Meireles, Lenita Ramires dos Santos, Leondre de Oliveira Santos, Lucia Gatto, Lucimara Chiari, Manuel Claudio Motta Macedo, Margarida Maria de Figueiredo Pinheiro, Marlei de Souza Vicente, Newton Valerio Verbisck, Paulo Henrique Duarte Cancado, Paulo Henrique Nogueira Biscola, Pedro Paulo Pires, Ramiro Bernardo da Silva Filho, Renato Andreotti e Silva, Roberto Giolo de Almeida, Roberto Marostica, Rodrigo Amorim Barbosa, Rodrigo Carvalho Alva, Rodrigo da Costa Gomes, Ronney Robson Mamede, Sandro Silvio Pinheiro, Teste da Silva, Valdemir Antonio Laura and Vanessa Felipe de Souza.
With Cleber Oliveira Soares, Fabiane Siqueira, Flabio Ribeiro de Araujo and Vanessa Felipe de Souza.
Last update in 12/12/2018 04:08:43 PM.