Embrapa Gado de Corte
Sergio Raposo de Medeiros

Sergio Raposo de Medeiros

Grupo de Pesquisa Animal

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Embrapa Gado de Corte

Resumo

possui graduação em Agronomia pela Universidade de São Paulo (1989), mestrado em Ciência Animal e Pastagens pela Universidade de São Paulo, USP (1992) e doutorado em Ciência Animal e Pastagens também pela USP (2002). Desde 2002 é pesquisador da área de nutrição animal na Embrapa Gado de Corte, situada em Campo Grande - MS. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em eficiência e exigências nutricionais de bovinos de corte, atuando principalmente nos seguintes temas: exigência e eficiência na produção animal, composição e qualidade de produtos animais, gordura e ácidos graxos, alimentos e alimentação..

Área de Conhecimento

Ciências Agrárias » Zootecnia » Nutrição e Alimentação Animal » Exigências Nutricionais dos Animais

Palavras-chave

pastagem nativa, Acúmulo de massa, Bagaço de cana de açúcar, Brachiaria brizantha cv. Marandu, Brachiaria decumbens, Brasil, CALPASTATINA, Carne bovina, Colesterol plasmático, Confinamento, Contra-filé, Desempenho de novilhos, Eficiência, Estro, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, Macroprograma 4 e 5, Manejo alimentar, Nelore, Novilhos, Níveis de energia, Parto-primeiro cio, Parâmetros biológicos, Período da seca, Pós-parto, Retorno ao cio, SNP, Senepol, Suplementação, Suplementação para novilhos, Taxa de prenhez, Zebu, abate, acabamento, acetil coenzima carboxilase, adaptação, aditivos, adoção de tecnologia, agricultura familiar, agronegócio, alimentação, alimentos, animal, antibióticos, análise de ácidos graxos, aquecimento global, atividade enzimática, auto-hidrólise, automatização, avaliação de ciclo de vida, bagaço auto-hidrolisado, bagaço cru, balanço energético, bezerros, bioenergética, biohidrogenação, bos indicus, bos taurus, bovinos, bovinos de corte, bromatologia, calpain, calpastatin, calpaína, cana de açúcar, caracteristicas agronômicas, carcaça, caroço de algodão, casca de soja, cenários, cinética de degradação, coleta, colheita no omaso, composição corporal, composição do leite, concentrado, condição corporal, conformação, consumo, consumo alimentar residual, controle de mamada, conversão alimentar, crescimento, crescimento compensatório, cria, crias, cruzamento, cruzamento industrial, degradabilidade, degradação in situ, delta-9-dessaturase, depressão da gordura do leite, desempenho, desmama, diferença racial, difusão, digestibilidade, efeito residual, eficiência alimentar, emissões, enzimas, escala, exigência, exigências nutricionais, extrato etéreo, fermentação ruminal, fertilidade, fibra efetiva, forrageiras, força de cisalhamento, função sigmoidal, fêmeas, gado, gado de corte, gado de leite, ganho compensatório, ganho de peso, gases de efeito estufa, gene candidato, genética, genótipo, glicerol, gordura, gordura inerte, gordura protegida, gordura subcutânea, gramínea, grao de soja, homeopatia, hormônio de crescimento, ingestao de materia seca, insaturação, intervalo entre partos, ionone, ionóforos, lactação, leite, lignina, lipogênese, lipídio, lotação, maciez, marcador, marmoreio, melhoramento animal, melhoramento assistido com marcador, melhoramento vegetal, mentano entérico, metabolismo, metal, metano, milho, minerais, mistura múltipla, modelagem, monensina sódica, nitrogênio ruminal, novilhas, nutracêutico, nutriente, nutrientes, nutrientes digestíveis totais, ovinos, parição, pastagem, pastejo, pecuária, perfil de ácidos graxos, persistência, ph ruminal, planejamento, polimorfismo, pressão de pastejo, primíparas, probióticos, produção animal, produção orgânica, proteína, pré-desmama, qualidade da carne, quelatos, ratos, ratos em lactação, reciclagem protéica, rendimento de carcaça, reprodução, ruminantes, sabor, sais de ácidos graxos, salinomicina, saúde humana, seleção, shear force, simulação, sinalizadores, sintetase de ácidos graxos, sistemas integrados, sistemas produtivos, soja, soja grão, sorgo, sub-produtos, suplementos, suprimento, sustentabilidade, tamponantes, tecnologia, terminação, textura da carne, tomada de decisão, transferência, tropical, ultrassom, uréia, vaca, vacas, vacas cruzadas, vacas leiteiras, valor energético, valor nutritivo, virginiamicina, vitaminas, ácido linoléico conjugado, ácidos graxos, ácidos graxos trans, ácidos graxos voláteis, óleo de soja e úbere

Projetos

IMPPECCORTE

Impactos técnico-econômicos da intensificação sustentável da pecuária de corte brasileira

2021-2026

TAGBLE_PECPRES

Solução AgroDigital para gestão de produção pecuária a campo, através da identificação, rastreabilidade e monitoramento animal em tempo real

2022-2024

A identificação e localização dos animais em tempo real e seu histórico são importantes para o monitoramento do quantitativo do rebanho, comportamento individual e sua relação com os animais, tornando o gerenciamento da propriedade mais eficiente e rentável. O objetivo do projeto é implementar solução digital para gestão da produção pecuária a campo, utilizando a identificação, rastreabilidade e monitoramento animal individual em tempo real por meio das tecnologias IoT (Internet of Things), BLE (Bluetooth Low Energy) associadas às tecnologias de comunicação de longa distância. A solução 4.0 terá como ênfase a melhor relação custo x benefício visando à ampla adoção por pecuaristas de todos os portes presentes em qualquer parte do território nacional brasileiro. Dessa forma, subsidiará os pecuaristas na tomada de decisão diária da gestão da propriedade. A Solução Agro 4.0 consistirá de dispositivos de identificação, dispositivos autoalimentados de leitura/controle (dos dispositivos de identificação) e envio das informações coletadas para ambiente digital sistêmico em nuvem.

HOLOBEEFFAPESP

Hologenoma Nelore

2019-2024

O Hologenoma é um conceito evolutivo de que tanto o hospedeiro quanto seus microrganismos associados (microbiota) formam uma entidade biológica coesiva conhecida como holobionte, cuja interação afeta o desenvolvimento e aptidão geral do chamado hologenoma, de tal forma que esse vem sendo considerado como um nível independente de seleção. Nos ruminantes em particular, além de permitir quebrar complexos polissacarídeos encontrados nas pastagens, a fermentação microbiana no rúmen produz metano como subproduto, um gás de efeito estufa com elevado impacto ambiental. Assim como a redução do custo e impacto ambiental, a melhoria da qualidade é fator fundamental para a conquista de novos mercados para a carne bovina brasileira. O objetivo é descrever a interação hospedeiro/microbiota e sua relação com eficiência alimentar, perfis lipídicos, emissão de metano e, indiretamente, a pegada hídrica. Identificar mutações regulatórias que explicam as principais variações de abundância de mRNA relacionados à produção do Nelore. - Criar ferramentas de carregamento e armazenamento de dados ômicos e fenotícos em seus diversos aspectos.A adição da camada meta-ômica à genômica funcional do hospedeiro permitirá responder questões cruciais sobre as inter-relações entre a diversidade funcional da microbiota e o ambiente do hospedeiro. Além disso, a construção de um banco de dados relacional deve facilitar a exploração desse conjunto ímpar de dados experimentais multi-ômicos de Bos indicus e sua futura integração a esforços internacionais para a compreensão do genoma funcional dos bovinos.

BEMBRASIL

Sistema brasileiro de certificação voluntária para bem-estar animal de bovinos de corte

2021-2024

Com Camilo Carromeu, Dayanna Schiavi do Nascimento Batista, Eriklis Nogueira, Gelson Luis Dias Feijo, Marcelo Castro Pereira, Pedro Paulo Pires, Rodrigo Carvalho Alva, Rodrigo da Costa Gomes e Vanessa Felipe de Souza.

CANAPEC

Integração Cana-de-Açúcar - Pecuária: Modelagem e Otimização

2019-2024

A produção de bioenergia, em especial os biocombustíveis líquidos, tem sido promovida para aumentar a segurança energética e reduzir os impactos das mudanças climáticas. No entanto, a expansão da produção de biocombustíveis com base em culturas de alimentos e seus impactos no uso da terra originaram o debate "alimentos vs. bioenergia". Ao mesmo tempo, a pecuária é a atividade humana com maior território ocupado no planeta, com pastagens e áreas agrícolas dedicadas à produção de alimentos para gado. A pecuária nacional apresenta baixa produtividade média devido ao manejo extensivo, baixo uso de insumos e baixa tecnificação. Neste contexto, a integração da produção de etanol com a pecuária pode melhorar o uso de terra, pois sistemas mais intensivos podem manter, ou mesmo aumentar, a produção de alimentos enquanto reduzem o uso da terra. É possível, portanto, expandir a área destinada à produção de biocombustíveis sem deslocar o cultivo de alimentos ou a pecuária, que, por sua vez, poderiam avançar em áreas de vegetação natural. O objetivo é otimizar um sistema integrado para produção sustentável de alimentos e bioenergia, considerando as sinergias entre as cadeias produtivas da cana-de-açúcar, pecuária bovina e outras culturas (ex. milho, soja e cana-energia).

LOWCARBMILK

Diretrizes para produção leiteira de baixo carbono em áreas tropicais

2021-2024

Segundo a FAO, melhorar a pegada de carbono da cadeia de produção de leite é fundamental e exige um esforço global. Para alcançar este objetivo é importante que diferentes instituições combinem esforços. Em parceria com a Nestlé, a Embrapa vai gerar informações de Gases de Efeito Estufa (GEEs) referentes aos impactos da adoção de tecnologias. O objetivo é integrar esforços para ações de pesquisa e de transferência de tecnologias, de interesse mútuo, em balanço de carbono na produção leiteira em áreas tropicais para o planejamento e implementação de boas práticas para redução da emissão e aumento de remoção de gases de efeito estufa. Estão sendo definidos indicadores de sustentabilidade para simular balanço de carbono na pecuária leiteira em condições tropicais, com a elaboração de protocolos para quatro mesorregiões: São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná. Será desenvolvida uma calculadora de balanço dos GEE, bem como um sistema digital de monitoramento. Os indicadores serão aplicados, validados e monitorados em uma Unidade de Referência Tecnológica de produção de leite, bem como em escala comercial.

PECUS2

Práticas estratégicas para mitigação da emissão de gases de efeito estufa em sistemas de produção a pasto do Sudeste Brasileiro

2018-2023

O acúmulo de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera continua sendo um importante tópico de interesse científico e público. O aumento desses gases tem sido considerado uma das principais causas do aquecimento global. Nesse contexto, a agricultura, especialmente a pecuária brasileira, tem sido alvo de preocupação, devido ao rebanho bovino representar 83,9% de toda a produção pecuária no Brasil, sendo o segundo maior rebanho bovino do mundo. Práticas agrícolas adequadas podem reduzir e/ou mitigar as emissões de GEE e melhorar a sustentabilidade da pecuária. A manipulação da fermentação ruminal e o incremento no sequestro de Carbono (C) nos sistemas de produção são considerados as estratégias importantes para mitigar os GEE no Brasil. O objetivo é desenvolver novas estratégias de mitigação da emissão de gases de efeito estufa por meio do de aditivos nutricionais e inclusão de leguminosas forrageiras em sistemas de produção pecuários de bovinos de corte a pastoEspera-se identificar, dentre os sistemas mais produtivos atualmente disponíveis, aqueles que apresentam maior potencial de mitigação de GEE, a fim de promover os maiores estoques de carbono do solo.    

AP3

Agricultura de Precisão (AP) para sustentabilidade do sistema produtivo agrícola, pecuário e florestal brasileiro.

2016-2020

Com Alessandra Corallo Nicacio, Camilo Carromeu, Mariana de Aragao Pereira, Pedro Paulo Pires, Quintino Izidio dos Santos Neto e Thais Basso Amaral.

A Agricultura de Precisão (AP) é um processo gerencial que leva em conta a variabilidade espacial da lavoura. A percepção das diferenças e o manejo correto proporcionam a otimização no uso de insumos (fertilizantes, corretivos, agroquímicos, água, energia e sementes), com ganhos na produtividade e na qualidade da produção, bem como benefícios ambientais.  A AP é uma forte aliada para o desenvolvimento de sistemas de produção agropecuários sustentáveis e um exemplo de sucesso da aplicação da automação para tornar a produtividade mais eficiente no meio rural. A rede AP – coordenada pela Embrapa - tem obtido resultados expressivos em termos de conhecimentos sobre a variabilidade da produção e de parâmetros edafoambientais, das plantas, pragas e doenças de diversas culturas como soja, milho, algodão, trigo, eucalipto, cana-de-açúcar, laranja, uva, maçã e pêssego. As duas fases anteriores desta rede cumpriram importante papel para a consolidação do conceito sobre AP e de avanço do conhecimento, ao gerar metodologias e informações que servirão como elementos para o desenvolvimento, adaptação e teste de máquinas, implementos e equipamentos. Contribuiram ainda para quebrar barreiras e ampliar o potencial de impacto da AP para além dos grãos e das grandes propriedades, bem como utilizar – de forma efetiva – os conhecimentos agronômicos e ambientais, até então mais restritos às tecnologias de máquinas e de eletrônica embarcada. A transferência não só das tecnologias mas, principalmente, do conhecimento gerado ocorreu de diferentes formas, com destaque para a publicação de 2 livros com trabalhos técnico-científicos que, em 2016, ultrapassaram a marca de 8 mil acessos gratuitos no Brasil e em mais de 35 países. O treinamento de multiplicadores também foi outro aspecto relevante, por exemplo, com uma série de palestras nas diversas regiões do Brasil, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), levando os principais conceitos da Agricultura de Precisão. A rede possibilitou a integração de esforços de pesquisa no tema, com a participação de mais de 150 pesquisadores, 21 Unidades da Embrapa, mais de 50 parceiros externos de instituições públicas e da iniciativa privada, como também a criação do Laboratório de Referência Nacional em AP (Lanapre), em São Carlos (SP).  A atuação envolveu ainda o treinamento de equipes, o compartilhamento de equipamentos multiusuários e o estabelecimento de 15 Unidades Piloto (UP) nas cinco regiões para as principais culturas de interesse em AP, contribuindo para a geração de novas oportunidades de parcerias e potencialização do impacto dos trabalhos. Mas novos desafios estão à frente, especialmente, em transformar os conhecimentos gerados em tecnologias simples que possam ser apropriadas pelo sistema produtivo, de modo que técnicas de AP sejam adotadas por grandes e pequenos produtores e, dessa forma, gerem impactos importantes nos sistemas produtivos. Soma-se a isso as novas oportunidades de pesquisa em AP que despontam fortemente com as novas tecnologias em automação com o uso de drones, sensores, robôs, redes sem fio, processamento de imagens digitais, telemetria, internet das coisas (IoT), Big Data, entre outras. Para isso, esta terceira fase da rede AP está estruturada em cinco projetos técnicos, três com escopo em tecnologias habilitadoras, um centrado em tecnologias com potencial de ruptura e outro nas chamadas “portadoras de futuro”, além de dois projetos de gestão. Os projetos de tecnologias habilitadoras têm o objetivo de fornecer soluções tecnológicas que viabilizem a implementação rápida e eficaz da AP em três diferentes sistemas de produção: 1)    sistemas de larga escala, que contam com arsenal de equipamentos, como as culturas de algodão, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo, onde a AP se difundiu; 2)     sistemas demandantes de mão de obra, como a cafeicultura e a fruticultura de maçã e uva, para viabilizar a AP em busca de maior eficiência; 3)    sistemas produtivos ainda pouco explorados pela AP, tais como Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e pecuária de precisão, ou seja, em sistemas de grande potencial de impacto econômico e ambiental. Os projetos que exploram temas com potencial de ruptura e portadores de futuro atuarão de forma transversal com as tecnologias habilitadoras, tendo como elemento em comum as UP. Já os projetos que organizam o funcionamento da rede estão ligados à gestão e inovação, responsáveis pela articulação em temas que envolvem a rede e realizam a gestão da sistematização dos resultados gerados. A expectativa é que esses resultados possam ajudar na gestão das variabilidades das propriedades e, com isso, impactar na ampliação do uso da AP, levando o sistema produtivo agropecuário brasileiro a um novo patamar de sustentabilidade. 

PLATAFORMA

Plataforma +Precoce: sistemas melhorados para a produção do novilho precoce

2014-2019

Com Alessandra Corallo Nicacio, Camilo Carromeu, Davi Jose Bungenstab, Eriklis Nogueira, Fernando Rodrigues Teixeira Dias, Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes, Juliana Correa Borges Silva, Mariana de Aragao Pereira, Rodrigo Carvalho Alva e Rodrigo da Costa Gomes.

O objetivo do projeto é desenvolver uma ferramenta Web (Plataforma +Precoce) para a organização e disponibilização de informações a respeito de sistemas de cria, recria e engorda para a produção de bovinos destinados a programas e parcerias que bonificam carcaças por qualidade. Chamada de Plataforma +Precoce em alusão ao “novilho precoce”, um termo relacionado à qualidade, permitirá a geração de indicadores econômicos e ambientais para auxiliar o produtor na tomada de decisão e irá caracterizar a adequação esperada para os diversos programas e parcerias de carne de qualidade dos animais produzidos em cada sistema disponibilizado. 

RUMEX

Extratos de plantas dos biomas Cerrado e Pantanal com potencial uso como aditivos alimentares para ruminantes

2016-2019

MAXPRECOCE

Integração de recursos nutricionais e genéticos para a produção de carne bovina de qualidade no sistema precoce

2013-2016

Com Gelson Luis Dias Feijo, Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes, Roberto Augusto de Almeida Torres Junior e Rodrigo da Costa Gomes.

Ultimamente, diversas alianças mercadológicas têm sido criadas no Brasil, com o objetivo de consolidar novas formas de comercialização de carne bovina com base na produção de animais dentro de critérios técnicos que permitam a produção de carne de qualidade e, por isso, mais valorizada. Entretanto, um dos desafios dessas alianças é obter a eficiência biológica necessária para tornar a atividade viável economicamente. Desta forma, o objetivo do projeto é avaliar a integração entre diferentes estratégias de suplementação a pasto, na fase de recria, e de diferentes grupos genéticos sobre o desempenho, a eficiência biológica e econômica e a qualidade da carne de bovinos produzidos sob o sistema precoce, com terminação em confinamento. Ao longo do estudo, duas safras de novilhos e novilhas cruzadas com variados graus de sangue Nelore, Caracu, Canchim, Braford e Angus serão recriadas em pasto de capim Marandu e posteriormente terminadas em confinamento. Durante a recria a pasto, diferentes estratégias de suplementação serão avaliadas, com especial foco no uso do antibiótico virginiamicina em suplementos proteicos de seca e em mistura mineral de águas. Sendo os animais posteriormente submetidos ao mesmo regime de confinamento, os resultados destas diferentes estratégias poderão ser então comparados sob uma visão integrada das fases de recria e de terminação e sob à luz de aspectos econômicos e da qualidade da carne produzida. Ao final do estudo, espera-se disponibilizar recomendações de suplementação na fase de recria e de grupo genético que permita a produção de carne de novilho precoce com custo da arroba produzida 10% menor que a média dos grupos avaliados. Posteriormente, possíveis interessados tais como Associação Sul-matogrossense de Produtores de Novilhos Precoce, associações das raças Caracu, Canchim, Braford e Brangus, empresas parceiras na área de nutrição animal e sistema Famasul-Senar, serão contatadas para divulgação dos resultados obtidos, por meio de palestras, documentos da série Embrapa, newsletter dos próprios parceiros.

PECUS

Gestão do Projeto Dinâmica de gases de efeito estufa em sistemas de produção da agropecuária brasileira

2011-2016

Com Alexandre Romeiro de Araujo, Denise Baptaglin Montagner, Diego Barcelos Galvani, Fernando Rodrigues Teixeira Dias, Luiz Orcirio Fialho de Oliveira, Manuel Claudio Motta Macedo, Roberto Augusto de Almeida Torres Junior, Roberto Giolo de Almeida, Rodiney de Arruda Mauro, Rodrigo da Costa Gomes, Valdemir Antonio Laura e Valeria Pacheco Batista Euclides.

O Projeto PECUS avalia a dinâmica de gases de efeito estufa (GEE) e o balanço de Carbono (C) em sistemas de produção agropecuários de seis Biomas do Brasil (Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal, Pampa, Amazônico e Cerrado). No formato rede de pesquisa, é fruto da ação conjunta de várias instituições, reunindo mais de 300 pesquisadores no Brasil e no exterior. . A pesquisa contribuirá para para a competitividade e sustentabilidade da pecuária brasileira, por meio do desenvolvimento e organização de pesquisas que estimem a participação dos sistemas de produção agropecuários na dinâmica de GEE, visando identificar alternativas de mitigação e subsidiar políticas públicas. O projeto também colabora para o aprimoramento de normas e mecanismos de garantia da qualidade, da segurança e da rastreabilidade dos produtos pecuários.

BIFEQUALIC

Estratégias de cruzamento e de manejo para melhorar a eficiência de produção e a qualidade da carne bovina no Brasil

2011-2015

Com Gelson Luis Dias Feijo e Roberto Augusto de Almeida Torres Junior.

Dentre os fatores que determinam a qualidade da carne estão os atributos organolépticos e, dentre esses, a maciez é o mais valorizado pelo consumidor. Em razão do clima predominante no Brasil, cerca de 80% do rebanho bovino é de gado Zebu ou de animais azebuados que, reconhecidamente, apresentam níveis inferiores de qualidade de carne, especialmente maciez, quando comparados com gado Bos taurus. Vários trabalhos indicam que a maciez da carne diminui com o aumento da proporção de Zebu nos animais. A existência de raças taurinas adaptadas abre perspectivas de se aumentar a proporção de Bos taurus nos animais, sem reduzir a adaptação às condições das regiões de clima tropical e subtropical, para produzir um produto que satisfaça aos anseios do mercado consumidor. Assim, é necessário avaliar estratégias de utilização de recursos genéticos para as várias regiões e os diversos sistemas de produção do País. Para isso, os cruzamentos são delineados de maneira a se avaliar a possibilidade de aumentar a proporção de taurino no animal sem reduzir a adaptação, utilizando-se diferentes raças adaptadas e não adaptadas. O objetivo é avaliar estratégias de utilização de recursos genéticos animais para produção eficiente de carne bovina de qualidade, em diferentes regiões do País. O projeto será desenvolvido nos estados de Piauí, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo. Será avaliado o desempenho de cruzamentos envolvendo raças bovinas visando à obtenção de animais que sejam produtivos, precoces em acabamento e produtores de carne macia e de pele e couro de boa qualidade.

REPROMAIS

Análise técnico-econômica do uso de protocolo de sincronização de ovulação e IATF para diminuição da estação de monta em fêmeas bovinas Nelore

2013-2015

Com Alessandra Corallo Nicacio, Eriklis Nogueira, Guilherme Cunha Malafaia, Paula de Almeida Barbosa Miranda e Roberto Augusto de Almeida Torres Junior.

ESTILO_TROPICAL

Melhoramento genético de Stylosanthes para a sustentabilidade de pastagens tropicais

2011-2015

Com Celso Dornelas Fernandes, Jaqueline Rosemeire Verzignassi, Lucimara Chiari, Marta Pereira da Silva e Rosangela Maria Simeao Resende.

SISGENE

Abordagem genômica como estratégia para produção sustentável de carne bovina na região do Brasil Pecuário.

2012-2014

Com Andrea Gondo, Antonio do Nascimento Ferreira Rosa, Fabiane Siqueira, Gelson Luis Dias Feijo, Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes, Marcos Vinicius Gualberto Barbosa da Silva e Roberto Augusto de Almeida Torres Junior.

NET-NIRS

Rede Embrapa em Espectroscopia no Infravermelho Próximo - Net-NIRS

2011-2014

Uma das técnicas analíticas que possibilita a realização de análises químicas com precisão, rapidez, baixo custo e pouca manipulação de amostras é a espectroscopia no infravermelho próximo - NIRS (Near-Infrared Spectroscopy). O interesse pela espectroscopia NIR cresceu notavelmente e esta técnica foi reconhecida como uma poderosa ferramenta para análises quantitativas e qualitativas de parâmetros químicos e físicos. Além dessas características, as metodologias baseadas na espectroscopia NIR possuem as seguintes propriedades inerentes: 1) permite análise simultânea de vários parâmetros; 2) constitui-se uma técnica não destrutiva e não invasiva; 3) possui alta velocidade de processamento das informações e rápido fornecimento de resultados quantitativos; 4) não consome reagentes químicos nocivos ao meio ambiente; 5) é menos laboriosa e de custo relativamente baixo, quando comparada a suas congêneres. Nos últimos anos, a Embrapa adquiriu através das diferentes UDs participantes desse projeto 17 equipamentos de infravermelho próximo para serem utilizados em diferentes análises químicas, com vistas ao desenvolvimento de métodos rápidos e de baixo custo por análise. Por essas características, o uso da espectroscopia NIR é uma excelente opção para que a Embrapa possa validar a técnica como metodologia de rotina em seus laboratórios de análise química propiciando que um maior número de parâmetros e análises possam ser realizados. Com vistas a atender essa demanda emergente na Embrapa, a Rede Net-NIRS propõe-se a estabelecer uma rede de laboratórios para o desenvolvimento de estudos e construção de modelos de calibração multivariados para diferentes parâmetros químicos de gramíneas forrageiras tropicais, milho e solos utilizando o método de espectroscopia no infravermelho próximo.

REDE-SGA

Implantação das Diretrizes Institucionais de Gestão Ambiental nas Unidades da Embrapa

2008-2012

Com Jose Alexandre Agiova da Costa, Marta Pereira da Silva e Rodiney de Arruda Mauro.

A Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), que trata sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, estabelece responsabilidades penais diretas para os gestores. Em função disso, torna-se mandatório que a Embrapa procure sanar as não-conformidades que suas UDs eventualmente apresentem, em relação a essa legislação. No âmbito das Unidades, diversos procedimentos e mecanismos voltados ao desenvolvimento e consolidação da Gestão Ambiental devem ser implementados. Do ponto de vista da pesquisa e geração de tecnologias, deve ser ressaltada a premente necessidade de as Unidades da Embrapa realizarem um esforço de se adequarem às normas de Boas Práticas de Laboratórios (BPL) e Certificação de Ensaios (ISO 17025). Tais normas são exigências para o reconhecimento dos resultados gerados nos laboratórios e campos experimentais. A iniciativa atual dá continuidade ao projeto denominado "Sistema de Gestão Ambiental - Uma proposta corporativa para a Embrapa", encerrado em outubro de 2007, que culminou com a elaboração do documento "Diretrizes para Implantação de Gestão Ambiental nas Unidades da Embrapa". Esperam-se os seguintes impactos positivos com a execução desse projeto: - Consolidação de uma cultura local que permita a consideração das questões ambientais em todas as dimensões, desde os trabalhos de P&D até o atendimento aos clientes; - Tornar as Unidades aptas ao atendimento à legislação ambiental brasileira; - Promover o uso racional de insumos; - Reduzir a quantidade gerada de resíduos e promoção da sua disposição de forma adequada; - Aumentar a capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados; - Laboratórios com mais qualificação para solicitar a certificação de ensaios (BPL ou ISO 17025).

ILPF

Manejo do capim-piatã (Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã) no estabelecimento de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, como estratégia de renovação de pastagens degradadas no Cerrado

2009-2011

Com Jose Alexandre Agiova da Costa, Manuel Claudio Motta Macedo, Roberto Giolo de Almeida, Rodiney de Arruda Mauro e Valdemir Antonio Laura.

COLAGENO-MP3

Desenvolvimento de marcadores moleculares associados à dureza da carne bovina devida à deposição de colágeno termo-estável

2008-2011

Com Carlo Cesar Simioli Garcia, Fabiane Siqueira, Gelson Luis Dias Feijo, Roberto Augusto de Almeida Torres Junior e Roberto Giolo de Almeida.

MARCQUALICARNE

Marcadores moleculares para qualidade da carne bovina: estudos de validação e aplicação na escolha de cruzamentos.

2007-2009

Com Fabiane Siqueira, Gelson Luis Dias Feijo, Roberto Augusto de Almeida Torres Junior e Valeria Pacheco Batista Euclides.

ENEAB

EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS, EFICIÊNCIA ALIMENTAR E TAXA DE TERMINAÇÃO DE BOVINOS NA PÓS-DESMAMA PROVENIENTES DE DOIS SISTEMAS DE PRODUÇÃO

2007-2009

Com Roberto Augusto de Almeida Torres Junior.

Formação Acadêmica

Doutorado em Ciência Animal e Pastagens

Universidade de São Paulo

1998-2002

Mestrado em Ciência Animal e Pastagens

Universidade de São Paulo

1990-1992

Graduação em Agronomia

Universidade de São Paulo

1985-1989

Idiomas

Inglês

Compreende bem, fala bem, lê bem e escreve bem.

Francês

Compreende pouco, fala pouco, lê razoavelmente e escreve pouco.

Espanhol

Compreende razoavelmente, fala pouco, lê razoavelmente e escreve pouco.

Última atualização em 12/12/2018 14:39:00.

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