Embrapa Gado de Corte
Flabio Ribeiro de Araujo

Flábio Ribeiro de Araújo

Grupo de Pesquisa Animal

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Embrapa Gado de Corte

Resumo

Possui Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Bahia - UFBA (1993), Mestrado em Imunologia pela UFBA (1995) e Doutorado em Imunologia pela UFBA (2005). Atualmente é pesquisador da Embrapa Gado de Corte e professor dos cursos de Mestrado e Doutorado em Ciência Animal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Tem experiência nas áreas de Imunologia e Biologia Molecular, atuando principalmente nos seguintes temas: enfermidades de bovinos, anaplasmose, babesiose, tuberculose e brucelose.

Área de Conhecimento

Ciências Biologicas » Imunologia

Palavras-chave

18S rRNA, Aborto, Acaricida, Aldeia Merúri, Alimentos, Alterações hematológicas, Anaplasma, Anaplasma marginale, Ancylostoma, Anticorpos, Antigenic characterization, Antígenos, Análise genética, Artrópodes, Aves, BORRELIA, BOVINOS, BRASIL, Babesia, Babesia bigemina, Babesia bovis, Bactérias, Bahia, Bioinformática, Biologia Molecular, Boophilus microplus, Bovino, Brazil, Brucella, Brucella abortus, Brucelose, CARRAPATO, Campo Grande, Canino, Caracu, Cattle, Cinamomo, Ciência, Coligranulomatose, Comunidade de São Benedito, Contaminação, Controle, Crianças, DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO, DIVERSIDADE GENÉTICA, DNA POLIMERASE, DNA recombinante, Diagnóstico, Doenças, Doenças Parasitárias, ELISA, Eletroforese, Encefalopatias espongiformes transmissíveis, Engenharia genética, Epidemiologia, Escherichia coli O157:H7, Escola, Estudantes, Fezes de cães, Fundo-de-quintal, Galinha, Gallus gallus, Gallus gallus domesticus, Genetic polymorphism, Genoma, HIV, Helmintos, Hemoparasitos, Hipersensibilidade, IMUNIDADE PASSIVA, Imunidade, Imunoadsorção enzimática, Imunodiagnóstico, Imunofluorescência, Imunofluorescência indireta, Iniciação Científica, Inquérito sorológico, Isolados brasileiros, Isolamento, Larva Migrans, Larva Migrans Cutânea, Levantamento sorológico, MSP1A, MSP5 recombinante, Major surface protein, Mato Grosso do Sul, Medicina Veterinária, Membrana, Micotoxinas, Mycelium, Mycobacterium bovis, Nelore, Neospora, Neosporose, Ornythonyssus, Ovino, PCR, POLIMORFISMO GENÉTICO, PRNP, PUTATIVE NUCLER APROTEIN, Pantanal, Paracoccidioides brasiliensis, Parasitoses, Pernambuco, Pesquisa, Phage display, Poliacrilamida, Polimorfismo antigênico, Praças públicas, Prion, Proteína recombinante, Proteínas principais de superfície, Proteínas séricas, Purificação, REPETITIVE EPITOPES, RFLP, Salmonella spp, Sorologia, Subunit proteins, TOPOISOMERASE III, TRIPANOSOOMOSE, TRYPANOSOMA CRUZI, TRYPANOSOMA EVANSI, TRYPANOSOMA VIVAX, Tecnologia, Teste de conglutinação rápida, Teste de conglutinação rápido, Toxocara, Toxoplasma, Transcriptome, Transcrição de genes, Transgênese, Tristeza Parasitária Bovina, Tuberculose, Técnicas moleculares, Técnicas sorológicas, Vacinas, Vacinação, Yeast, aglutinação em látex, caprino, clonagem de genes, coesinas, condensinas, cultura, imunização, imunologia e msp5

Projetos

TICPNCEBTPNCRH

Desenvolvimento e validação de ferramentas da tecnologia da informação e comunicação (TIC) para apoio aos Programas Nacionais de Saúde Animal

2021-2023

O valor bruto da produção pecuária no Brasil em 2019 foi estimado em 213,9 bilhões de reais. No ranqueamento dos produtos, em primeiro e segundo lugar apareceram a carne bovina (101,5 bilhões) e o leite (49,8 bilhões de reais), respectivamente. O Brasil como expoente na produção de alimentos de origem animal tem a saúde dos rebanhos de carne e leite como patrimônio estratégico para o país. Nesse particular, a existência de programas nacionais de saúde animal é fundamental para manutenção e melhoria da saúde dos rebanhos bovinos. Outro ponto importante é que para determinadas doenças alguns desses programas são delineados com base no conceito de saúde única, pois levam em consideração a saúde animal, a saúde humana e o meio ambiente. Programas nacionais de saúde animal que têm relação com rebanhos bovinos de carne e de leite são o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) e o Programa Nacional de Controle da Raiva nos Herbívoros (PNCRH), ambos delineados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e com a participação do Serviço Veterinário Oficial (SVO) dos estados na execução das ações, juntamente com o setor produtivo. A expansão do conhecimento da epidemiologia veterinária aplicada a doenças infecciosas e parasitárias tem sido significativa devido ao grande progresso de ferramentas de tecnologia da informação e comunicação (TIC), softwares, base de dados e habilidade em trabalhar em grandes bases de dados que permitam realizar estudos epidemiológicos. Essas informações podem auxiliar em nível de estado/região do estado no controle e prevenção de doenças. Nesse particular, ressalta-se a importância do Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (SISBRAVET), um dos sistemas de gestão da informação do MAPA e que “conversa” com o SVO dos Estados. O objetivo do projeto é desenvolver e validar ferramentas de TIC para dar apoio ao SVO dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais na execução de atividades previstas no PNCEBT e no PNCRH. No caso do PNCEBT, após a habilitação e cadastramento do médico veterinário, esse pode adquirir os insumos biológicos para realizar diagnóstico e vacinação. Porém, é necessário o envio de relatórios periódicos sobre o consumo dos insumos biológicos bem como os resultados dos exames. Uma das inovações do projeto visa ao desenvolvimento e à validação de um aplicativo/software que o médico veterinário habilitado no PNCEBT possa registrar as coordenadas geográficas dos rebanhos submetidos ao diagnóstico e à vacinação e enviar as informações solicitadas pelo SVO via web auxiliado por uma agenda com alertas, bem como auxiliar no diagnóstico de tuberculose. Esse aplicativo/software visa a agilizar, a padronizar e a evitar erros nos cálculos da diferença da espessura da pele e avaliações clínicas necessárias para emitir o resultado no diagnóstico de tuberculose em bovinos e servir como entrada de informações para o SVO estadual e federal (SISBRAVET). O aplicativo/software será desenvolvido pelas equipes técnicas e de TIC da Embrapa Gado de Leite, Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/MG), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e Secretaria de Defesa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro. No caso do PNCRH, existe uma demanda do MAPA para o SVO dos estados para a elaboração de mapas com identificação de áreas de risco para raiva, bem como áreas de abrigo de morcegos hematófagos notificados ao SVO. Os casos de raiva em bovinos e os abrigos dos morcegos hematófagos devem ser cadastrados e monitorados periodicamente visando a manter uma base de dados georreferenciada confiável para as análises espaciais de áreas de risco para raiva e morcegos hematófagos. As informações relacionadas às coordenadas geográficas dos casos de raiva bem como o número de casos serão disponibilizadas no SISBRAVET. Outra inovação proposta no projeto visa o desenvolvimento e à validação periódica de mapas mostrando áreas de risco para a raiva nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro com informações da base de dados do SVO estadual. O projeto também conta com a parceria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Universidade Federal Fluminense (UFF).

RISKFACTOR

Convertido de: Avaliação de fatores de risco para patógenos específicos em queijos artesanais e do tempo de maturação adequado para assegurar a inocuidade deste alimento

2019-2023

Com Gracia Maria Soares Rosinha e Lenita Ramires dos Santos.

Os queijos artesanais são produzidos historicamente a partir de leite cru. Em Minas Gerais, foram considerados como patrimônio histórico imaterial da humanidade pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, tendo duas regiões conquistado selos de indicações geográficas: Canastra e Serro. Essas indicações têm sido buscadas por outras regiões produtoras de queijos artesanais. Na atualidade, a sua comercialização é permitida por órgãos oficiais, mas, sua produção de forma segura ao consumidor ainda é um desafio ao próprio Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que ainda não possui respostas sobre: i) os patógenos mais prevalentes nos queijos artesanais e os fatores de risco para a sua presença neste alimento, ii) a distribuição espacial dos mesmos, iii) o tempo de maturação ideal para tornar o queijo artesanal inócuo ao consumidor e,  iv) os principais pontos críticos de controle a serem focados por programas de boas práticas de produção agropecuária (BPA) e de fabricação (BPF) para a produção de um queijo artesanal seguro. Este projeto objetiva determinar os patógenos mais prevalentes, avaliar os fatores a eles associados e analisar se a maturação tem potencial de eliminá-los. O estudo abrange os seguintes queijos artesanais: i) Serro e Canastra (municípios de Minas Gerais); ii) Coalho (municípios de Parnaíba, PI, Currais Novos, RN, Fortaleza, CE e Garanhuns, PE); iii) Nicola (Corumbá); iv) Ilha de Marajó; v) Serrano (regiões serranas do RS e SC); e vi) Colonial (Pelotas, RS). Foram selecionados 384 produtores de queijo artesanal nas diversas regiões usando sorteio aleatório dos cadastrados em órgãos de defesa ou extensão, sendo os mesmos entrevistados e amostras coletadas por propriedade. Os queijos passarão por análises físico-químicas e pelas mesmas análises microbiológicas que são realizadas no leite, a saber: coliformes, mesófilos e Escherichia coli, Staphylococcus aureus (e toxinas), Salmonella sp., Listeria monocytogenes, Streptococcus equi subsp. zooepidemicus, Mycobacterium bovis, Brucella spp. e Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis, Campylobacter jejuni e Coxiella burnetii. Os queijos passarão também por análises moleculares para detecção de microrganismos não cultiváveis. Este é o mais amplo levantamento já realizado no Brasil, seja em abrangência espacial, em número de microrganismos estudados, bem como em tipos de queijos artesanais representados, e para cumprir este propósito e atingir os objetivos propostos contará com uma extensa rede de pesquisa com participação de equipes de diversas unidades da Embrapa (Gado de Leite, Gado de Corte, Meio Norte, Agroindústria Tropical, Pantanal e Clima Temperado) institutos de pesquisa (Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Adolfo Lutz, Instituto de Laticínios Cândido Tostes e Instituto de Tecnologia de Pernambuco) e órgãos de defesa (MAPA e órgãos estaduais). Os resultados esperados são: 1) criação de modelos explicativos para a presença de patógenos nos queijos artesanais (fatores de risco) e para o efeito do tempo de maturação na sobrevivência dos patógenos; 2) conhecimento dos patógenos mais prevalentes; 3) o conhecimento da prevalência, fatores de risco e tempo de maturação ideal apoiará o MAPA e órgãos de defesa estaduais na tomada de decisão sobre normas em vigor, regulamentação de novas leis ou formulação de políticas públicas e criação de normativas; e 4) os conhecimentos gerados pelo projeto poderão ser aplicados a Manuais de BPA e BPF e cursos para multiplicadores e extensionistas, de forma a tornar os queijos artesanais mais seguros ao consumidor, contribuindo assim para a sua divulgação entre os consumidores.

DIAG_SDA

Ações de pesquisa para o avanço do diagnóstico de enfermidades ligadas a programas sanitários

2020-2022

Com Andrea Alves do Egito, Lenita Ramires dos Santos, Newton Valerio Verbisck, Paulo Henrique Duarte Cancado e Vanessa Felipe de Souza.

BOVINSP

Modernização dos procedimentos de inspeção federal ante e post mortem aplicados em abatedouros frigoríficos de bovinos, com base em risco

2019-2022

Com Alexandra Rocha de Oliveira, Gelson Luis Dias Feijo e Guilherme Cunha Malafaia.

BTBWGS

Sequenciamento genômico para análise da disseminação de focos de tuberculose bovina

2019-2022

MORMO

Convertido de: Avanços no Diagnóstico do Mormo Equino no Brasil

2019-2022

Com Newton Valerio Verbisck.

MORMO

Avanços no Diagnóstico do Mormo Equino no Brasil

2018-2021

Com Newton Valerio Verbisck.

RISKFACTOR

Avaliação de fatores de risco para patógenos específicos em queijos artesanais e do tempo de maturação adequado para assegurar a inocuidade deste alimento

2016-2020

Com Gracia Maria Soares Rosinha.

Os queijos artesanais são produzidos historicamente a partir de leite cru. Em Minas Gerais, foram considerados como patrimônio histórico imaterial da humanidade pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, tendo duas regiões conquistado selos de indicações geográficas: Canastra e Serro. Essas indicações têm sido buscadas por outras regiões produtoras de queijos artesanais. Na atualidade, a sua comercialização é permitida por órgãos oficiais, mas, sua produção de forma segura ao consumidor ainda é um desafio ao próprio Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que ainda não possui respostas sobre: i) os patógenos mais prevalentes nos queijos artesanais e os fatores de risco para a sua presença neste alimento, ii) a distribuição espacial dos mesmos, iii) o tempo de maturação ideal para tornar o queijo artesanal inócuo ao consumidor e,  iv) os principais pontos críticos de controle a serem focados por programas de boas práticas de produção agropecuária (BPA) e de fabricação (BPF) para a produção de um queijo artesanal seguro. Este projeto objetiva determinar os patógenos mais prevalentes, avaliar os fatores a eles associados e analisar se a maturação tem potencial de eliminá-los. O estudo abrange os seguintes queijos artesanais: i) Serro e Canastra (municípios de Minas Gerais); ii) Coalho (municípios de Parnaíba, PI, Currais Novos, RN, Fortaleza, CE e Garanhuns, PE); iii) Nicola (Corumbá); iv) Ilha de Marajó; v) Serrano (regiões serranas do RS e SC); e vi) Colonial (Pelotas, RS). Foram selecionados 384 produtores de queijo artesanal nas diversas regiões usando sorteio aleatório dos cadastrados em órgãos de defesa ou extensão, sendo os mesmos entrevistados e amostras coletadas por propriedade. Os queijos passarão por análises físico-químicas e pelas mesmas análises microbiológicas que são realizadas no leite, a saber: coliformes, mesófilos e Escherichia coli, Staphylococcus aureus (e toxinas), Salmonella sp., Listeria monocytogenes, Streptococcus equi subsp. zooepidemicus, Mycobacterium bovis, Brucella spp. e Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis, Campylobacter jejuni e Coxiella burnetii. Os queijos passarão também por análises moleculares para detecção de microrganismos não cultiváveis. Este é o mais amplo levantamento já realizado no Brasil, seja em abrangência espacial, em número de microrganismos estudados, bem como em tipos de queijos artesanais representados, e para cumprir este propósito e atingir os objetivos propostos contará com uma extensa rede de pesquisa com participação de equipes de diversas unidades da Embrapa (Gado de Leite, Gado de Corte, Meio Norte, Agroindústria Tropical, Pantanal e Clima Temperado) institutos de pesquisa (Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Adolfo Lutz, Instituto de Laticínios Cândido Tostes e Instituto de Tecnologia de Pernambuco) e órgãos de defesa (MAPA e órgãos estaduais). Os resultados esperados são: 1) criação de modelos explicativos para a presença de patógenos nos queijos artesanais (fatores de risco) e para o efeito do tempo de maturação na sobrevivência dos patógenos; 2) conhecimento dos patógenos mais prevalentes; 3) o conhecimento da prevalência, fatores de risco e tempo de maturação ideal apoiará o MAPA e órgãos de defesa estaduais na tomada de decisão sobre normas em vigor, regulamentação de novas leis ou formulação de políticas públicas e criação de normativas; e 4) os conhecimentos gerados pelo projeto poderão ser aplicados a Manuais de BPA e BPF e cursos para multiplicadores e extensionistas, de forma a tornar os queijos artesanais mais seguros ao consumidor, contribuindo assim para a sua divulgação entre os consumidores.

PORTSANGOV

Desenvolvimento e aplicação de estratégias para gestão do portfólio de Sanidade Animal

2016-2019

MULTB

Convertido de: Avaliação de estratégia multidiagnóstica para o saneamento de propriedades com tuberculose bovina

2019-2019

Com Gisele Olivas de Campos Leguizamon, Lenita Ramires dos Santos e Newton Valerio Verbisck.

MULTB

Avaliação de estratégia multidiagnóstica para o saneamento de propriedades com tuberculose bovina

2016-2019

Com Gisele Olivas de Campos Leguizamon, Lenita Ramires dos Santos e Newton Valerio Verbisck.

MINASERRO

Determinação do período mínimo de maturação para garantir a segurança microbiológica e a qualidade do Queijo Minas Artesanal do Serro

2016-2018

Com Gracia Maria Soares Rosinha.

Os queijos artesanais produzidos a partir de leite cru são produtos únicos em relação ao sabor, aroma e textura devido à microbiota endógena presente em cada um deles. Porém, para garantir a segurança microbiológica destes queijos é fundamental a utilização de leite de boa qualidade, além de processar os mesmo de acordo com as Boas Práticas de Fabricação. A manutenção de um padrão de qualidade constante em queijos é complexa devido às condições de processamento e às variações tanto na composição quanto na qualidade do leite. No Brasil, dentre os queijos artesanais, os que mais se destacam são de Minas Gerais, que tem tradição e experiência na arte de processar queijos. Em 2008, o “Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas” da região do Serro foi reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como um Patrimônio Cultural do Brasil e foi registrado no Livro dos Saberes, devido à importância histórica. E em 2011, o Queijo Minas Artesanal (QMA) do Serro obteve a Indicação Geográfica (IG) do INPI (Instituto Nacional de Proteção Intelectual). Devido ao fato do QMA do Serro ser produzido com leite cru e utilizar o “pingo” que é um soro fermento, ele tem uma microbiota característica que confere atributos sensoriais únicos ao produto; porém, sempre é possível a presença de microrganismos indesejáveis/patogênicos. O objetivo desta pesquisa é recomendar um período mínimo de maturação do QMA do Serro produzido e maturado nas condições preconizadas pela legislação vigente para assegurar a segurança microbiológica e qualidade. Esta pesquisa está sendo conduzida em seis propriedades produtoras de QMA do município do Serro, avaliando também como as condições climáticas das diferentes épocas do ano influenciam a maturação dos queijos. Esta pesquisa está sendo liderada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos com auxilio dos seguintes parceiros: Embrapa Gado de Leite, Embrapa Gado de Corte, IMA, LANAGRO, UFVJM (Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri) e UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).

MATRIXBOV

Desenvolvimento de métodos para detecção e classificação de Brucella spp., Mycobacterium spp., Salmonella e Escherichia coli em bovinos por espectrometria de massas MALDI-TOF

2015-2017

Com Cleber Oliveira Soares, Liange de Oliveira Diehl, Maria Goretti dos Santos e Newton Valerio Verbisck.

A brucelose e a tuberculose bovinas são zoonoses importantes, pois colocam em risco a saúde não somente dos rebanhos mas também podem afetar a população que consome produtos de origem animal. No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconheceu a necessidade de definir uma estratégia de controle da brucelose e da tuberculose e, a partir de 2001, foi instituído o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose (PNCEBT). Além dessas doenças, bactérias do gênero Salmonella e ainda Escherichia coli, estão frequentemente associadas a casos de infecções gastrointestinais por consumo de carne contaminada, com ocorrência mundial. Recentemente foi relatada a ocorrência dessas bactérias em carne bovina proveniente de abatedouros brasileiros. O diagnóstico inequívoco de doenças determinadas por bactérias requer o isolamento e a identificação dos agentes etiológicos, porém o custo dos procedimentos pós-cultivo é alto. A espectrometria de massas MALDI-TOF vem sendo cada vez mais empregada para a identificação de microrganismos, desde vírus e bactérias até leveduras e fungos, sendo uma técnica molecular rápida, de larga-escala e de relativo baixo custo. A análise de uma amostra pode ser feita em apenas 8 minutos a um custo estimado de 2,3 dólares. Essa técnica pode tornar-se um método de diagnóstico rápido, de alta sensibilidade e especificidade e uma ferramenta que pode ser futuramente incluída no PNCEBT do Mapa, para triagem e diagnóstico post mortem , para as doenças bovinas acima expostas. Assim, o projeto visa desenvolver essa metodologia para a detecção dos agentes etiológicos de brucelose e tuberculose bovinas, bem como de bactérias contaminantes da carne, tais como Salmonella e E. coli, relevantes para a produção pecuária no país.

TB-FOOD

Desenvolvimento de métodos para detecção e genotipagem do Mycobacterium bovis, para mitigação do risco de transmissão zoonótica por alimentos e rastreamento de focos de tuberculose bovina

2015-2016

BIO_TB

Aprimoramento das estratégias de controle da Tuberculose bovina com base em ferramentas biotecnológicas

2014-2016

Com Cleber Oliveira Soares.

A execução desse projeto visa alcançar testes de diagnóstico para tuberculose bovina mais eficientes e práticos, solucionando um dos principais entraves para o controle da enfermidade atualmente. Esses testes, uma vez validados, poderão compor o conjunto de ferramentas de controle utilizadas pelas agências oficiais (municipais, estaduais e federal) de defesa sanitária auxiliando no controle da enfermidade em todo o país. Além disso, esse projeto traz algumas ideias inovadoras como a soroaglutinação em látex utilizando proteínas recombinantes como antígeno para o diagnóstico rápido da tuberculose bovina. Esse teste, muito pouco explorado no mundo e ainda não explorado no Brasil para diagnóstico da tuberculose bovina, poderá ser executado no campo fornecendo resultados em questões de minutos e com baixo custo.

EPSIBRUTU

Epidemiologia, impacto e distribuição de especies de Brucella spp e Mycobacterium spp na interface mamíferos silvestres, asselvajados, bovinos e bubalinos no Bioma Pantanal e Amazonico.

2012-2016

Com Gracia Maria Soares Rosinha.

ANAVACDNA

Caracterização de Novas Ferramentas Biotecnológicas como Alternativa para o Controle da Anaplasmose Bovina

2013-2016

Com Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes, Gracia Maria Soares Rosinha, Lenita Ramires dos Santos e Marlene de Barros Coelho Caviglioni.

A anaplasmose bovina, doença infecto-contagiosa causada pela riquétsia intra-eritrocítica Anaplasma marginale, causa sérios prejuízos econômicos à pecuária de gado de corte e de leite, devido à alta morbidade e mortalidade em rebanhos bovinos susceptíveis. Este projeto visa o desenvolvimento de vacinas que sejam mais eficientes, mais seguras, de menor custo, maior reprodutibilidade e eficácia que as atuais.

VACTPB

Desenvolvimento de vacina recombinante contra Tristeza Parasitária Bovina baseada em uma proteína quimérica de Babesia sp e Anaplasma marginale, associada a nanopartículas adjuvantes

2013-2015

Com Gracia Maria Soares Rosinha, Lenita Ramires dos Santos e Newton Valerio Verbisck.

TB-DIAG

Diagnóstico post-mortem da tuberculose bovina por PCR em tempo real: contribuições da análise genômica

2011-2014

BOVIMUNO

Aplicação da nanotecnologia à construção de um imunossensor para diagnóstico de tuberculose bovina

2011-2014

Com Marlene de Barros Coelho Caviglioni.

BRUVAC

Desenvolvimento e avaliação de novas cepas vacinais contra a brucelose bovina

2009-2013

Com Gracia Maria Soares Rosinha.

BMGA

Biotecnologia animal na seleção, multiplicação, segurança biológica, intercâmbio e disseminação de recursos genéticos em diferentes sistemas de produção visando a competitividade da pecuária nacional.

2009-2012

Com Gracia Maria Soares Rosinha e Roberto Augusto de Almeida Torres Junior.

TB-DIAG

Aprimoramento no diagnóstico da tuberculose bovina por meio de ferramentas biotecnológicas

2009-2012

Com Cleber Oliveira Soares e Gracia Maria Soares Rosinha.

RNDIIF

Rede Nacional para Desenvolvimento e Incorporação de Informações e Ferramentas de Genômica Animal para Avanço dos Processos de Melhoramento Genético e Produção Pecuária

2008-2011

Com Fabiane Siqueira, Marcos Vinicius Gualberto Barbosa da Silva e Roberto Augusto de Almeida Torres Junior.

RTPCRBRU

Diferenciação de bovinos vacinados e infectados por Brucella spp. utilizando PCR em tempo real

2008-2011

Com Cleber Oliveira Soares, Fabiane Siqueira, Gracia Maria Soares Rosinha e Vanessa Felipe de Souza.

BOVIMUNO

Aplicação da nanotecnologia para o desenvolvimento de imunossensor para detecção de anticorpos contra Anaplasma marginale

2008-2010

Com Marlene de Barros Coelho Caviglioni.

Formação Acadêmica

Doutorado em Imunologia

Universidade Federal da Bahia

2001-2005

Mestrado em Imunologia

Universidade Federal da Bahia

1994-1995

Graduação em Medicina Veterinária

Universidade Federal da Bahia

1988-1993

Idiomas

Inglês

Compreende bem, fala bem, lê bem e escreve bem.

Espanhol

Compreende bem, fala razoavelmente, lê razoavelmente e escreve pouco.

Última atualização em 12/12/2018 16:08:19.

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