Possui graduação em Licenciatura em Ciências Habilitação em Biologia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1987), mestrado em Ecologia (Conservação e Manejo da Vida Silvestre) pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993) e doutorado em Ecología Tropical - Universidad de Los Andes, Venezuela (1999). Atualmente é pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: conservação da natureza, gestão ambiental, biodiversidade, área úmida, Pantanal, Cerrado.
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Com Ademar Pereira Serra, Alexandre Romeiro de Araujo, Andre Dominghetti Ferreira, Davi Jose Bungenstab, Edson Espindola Cardoso, Fabiana Villa Alves, Fernando Alvarenga Reis, Guilherme Cunha Malafaia, Jose Alexandre Agiova da Costa, Manuel Claudio Motta Macedo, Mariana de Aragao Pereira, Marta Pereira da Silva, Paulo Henrique Nogueira Biscola, Roberto Giolo de Almeida e Thais Basso Amaral.
Com Alexandre Romeiro de Araujo, Davi Jose Bungenstab, Eriklis Nogueira, Gelson Luis Dias Feijo, Guilherme Cunha Malafaia, Lidiamar Barbosa de Albuquerque, Luiz Antonio Dias Leal, Manuel Claudio Motta Macedo, Mariana de Aragao Pereira, Marta Pereira da Silva, Roberto Giolo de Almeida, Rodrigo da Costa Gomes, Sergio Raposo de Medeiros e Valdemir Antonio Laura.
Com Alexandra Rocha de Oliveira, Alexandre Romeiro de Araujo, Davi Jose Bungenstab, Fabiana Villa Alves, Manuel Claudio Motta Macedo, Mariana de Aragao Pereira, Roberto Giolo de Almeida e Rodrigo da Costa Gomes.
Com Andre Dominghetti Ferreira, Davi Jose Bungenstab, Fabiana Villa Alves, Gelson Luis Dias Feijo, Guilherme Cunha Malafaia, Manuel Claudio Motta Macedo, Mariana de Aragao Pereira, Newton Valerio Verbisck, Roberto Giolo de Almeida, Rodrigo da Costa Gomes e Valdemir Antonio Laura.
Com Alexandre Romeiro de Araujo, Jose Alexandre Agiova da Costa, Lidiamar Barbosa de Albuquerque, Manuel Claudio Motta Macedo e Marta Pereira da Silva.
O Brasil participa ativamente dos esforços de redução da emissão de gases de efeito estufa. Como signatário da Convenção do Clima, tem compromisso de apresentar inventários das emissões e remoções de gases de efeito estufa, bem como propor estratégias de mitigação e adaptação para o enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas. As florestas possuem reconhecida capacidade de estocar carbono e contribuir para a redução do fluxo líquido de gases de efeito estufa (GEE) à atmosfera. Todavia, a magnitude deste sumidouro é desconhecida. Em consequência das lacunas de informações, a precisão na contabilização destes sumidouros nos inventários nacionais é reduzida. Os cenários políticos e científicos indicam que em um prazo bastante limitado, o país deverá entrar numa nova fase em termos de elaboração e publicação dos inventários nacionais e do monitoramento das ações voluntárias para redução da emissão de GEE, passando a publicar inventários mais frequentes e auditados e, para tanto, é absolutamente necessário o desenvolvimento e aprimoramento de indicadores técnico-científicos referentes às emissões e remoções de GEE das florestas, bem como dominar ferramentas tecnológicas que permitam maior integração das informações nacionais. Neste sentido, a Embrapa, por meio da Embrapa Florestas, e instituições e empresas parceiras fomentaram a formação da Rede Saltus para geração de informações consistentes sobre as Florestas no tocante a estoques de carbono e emissão de gases de efeito estufa visando cobrir as lacunas de informações desta natureza existentes no país, bem como avançar no uso de técnicas de simulação matemática e sensoriamento remoto nas estimativas de emissões/remoções de GEE no país avaliando economicamente as alternativas mitigadoras.
Com Alexandre Romeiro de Araujo, Denise Baptaglin Montagner, Diego Barcelos Galvani, Fernando Rodrigues Teixeira Dias, Luiz Orcirio Fialho de Oliveira, Manuel Claudio Motta Macedo, Roberto Augusto de Almeida Torres Junior, Roberto Giolo de Almeida, Rodrigo da Costa Gomes, Sergio Raposo de Medeiros, Valdemir Antonio Laura e Valeria Pacheco Batista Euclides.
O Projeto PECUS avalia a dinâmica de gases de efeito estufa (GEE) e o balanço de Carbono (C) em sistemas de produção agropecuários de seis Biomas do Brasil (Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal, Pampa, Amazônico e Cerrado). No formato rede de pesquisa, é fruto da ação conjunta de várias instituições, reunindo mais de 300 pesquisadores no Brasil e no exterior. . A pesquisa contribuirá para para a competitividade e sustentabilidade da pecuária brasileira, por meio do desenvolvimento e organização de pesquisas que estimem a participação dos sistemas de produção agropecuários na dinâmica de GEE, visando identificar alternativas de mitigação e subsidiar políticas públicas. O projeto também colabora para o aprimoramento de normas e mecanismos de garantia da qualidade, da segurança e da rastreabilidade dos produtos pecuários.
Com Carolina Castilho Dias, Davi Jose Bungenstab e Mariana de Aragao Pereira.
A questão da sustentabilidade do setor agropecuário tem sido amplamente debatida na sociedade e os holofotes têm se voltado para o setor pecuário, dada à elevada produção de gases de efeito estufa e à expansão da atividade em áreas de fronteira agrícola. Portanto, entender essa questão e propor meios de minimizar esses impactos negativos faz-se necessário, sobretudo entre pequenos e médios rebanhos, cujos obstáculos parecem ainda mais desafiadores. Além disso, há consenso que o nível gerencial dessas fazendas pecuárias é bastante precário, sendo esse um fator que reduz sobremaneira a longevidade do negócio e, portanto, a sua sustentabilidade no longo prazo. Por meio de uma abordagem quali-quantitativa, multidisciplinar e usando o estudo de caso como estratégia de pesquisa, o presente projeto-piloto visa monitorar e analisar indicadores de sustentabilidade aplicados a pequenos e médios rebanhos de bovinos de corte de Mato Grosso do Sul. Em particular, selecionou-se a Área de Proteção Ambiental (APA) do Córrego Ceroula, localizado na porção norte de Campo Grande, MS, como área de estudo, dados os problemas ocasionados pela pecuária, atividade típica nessa região, e que podem vir a comprometer a utilização dessa sub-bacia para o abastecimento futuro de água aos municípios de Campo Grande, Rochedo, Terenos e Jaraguari.
Com Manuel Claudio Motta Macedo.
A degradação das pastagens é um dos principais problemas da pecuária brasileira. Diversas estratégias de recuperação da produtividade das pastagens em degradação vêm sendo desenvolvidas pela Embrapa e outras Instituições de Pesquisa e de Ensino. Nesses estudos, a redução dos custos de recuperação de pastagens degradadas tem sido um dos focos principais. O sistema de integração lavoura-pecuária (SILP) tem se apresentado como uma das melhores alternativas para reduzir os custos com adubação em pastagem. Os SILPs têm potencial para aumentar a produtividade de grãos e de carne e leite e, ao mesmo tempo, reduzir os riscos de degradação dos recursos naturais. Os resultados obtidos com SILPs, no Cerrado, demonstraram os benefícios desse sistema na produção agropecuária e na melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Além disso, os SILPs são extremamente interessantes por conferir elevada rentabilidade ao negócio com riscos relativamente baixos. Ademais, a maior sustentabilidade na agricultura de grãos, por exemplo, em razão da quebra no ciclo de pragas e de doenças e da melhora na qualidade física do solo, contribui, decisivamente, para a diminuição do risco do negócio. O SILP pode contribuir, ainda, para ampliar a área cultivada com grãos e para aumentar a produção animal sem a necessidade de abrir novas áreas de Cerrado ou de ecossistemas mais frágeis, como a Amazônia. Dessa forma, os SILPs parecem ser um dos caminhos para a sustentabilidade da produção agropecuária na região do Cerrado. Portanto, essa proposta tem por objetivos avaliar o potencial de sistemas de integração lavoura-pecuária (SILP) como alternativa sustentável em regiões agroeconômicas representativas na região do Cerrado e áreas limítrofes, implementando e ampliando ações de pesquisa onde serão aprofundados o conhecimento dos sistemas, com novas combinações de culturas, incluindo o componente florestal (SILPF), e consolidar metodologia de avaliação de sustentabilidade.
Com Jose Alexandre Agiova da Costa, Marta Pereira da Silva e Sergio Raposo de Medeiros.
A Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), que trata sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, estabelece responsabilidades penais diretas para os gestores. Em função disso, torna-se mandatório que a Embrapa procure sanar as não-conformidades que suas UDs eventualmente apresentem, em relação a essa legislação. No âmbito das Unidades, diversos procedimentos e mecanismos voltados ao desenvolvimento e consolidação da Gestão Ambiental devem ser implementados. Do ponto de vista da pesquisa e geração de tecnologias, deve ser ressaltada a premente necessidade de as Unidades da Embrapa realizarem um esforço de se adequarem às normas de Boas Práticas de Laboratórios (BPL) e Certificação de Ensaios (ISO 17025). Tais normas são exigências para o reconhecimento dos resultados gerados nos laboratórios e campos experimentais. A iniciativa atual dá continuidade ao projeto denominado "Sistema de Gestão Ambiental - Uma proposta corporativa para a Embrapa", encerrado em outubro de 2007, que culminou com a elaboração do documento "Diretrizes para Implantação de Gestão Ambiental nas Unidades da Embrapa". Esperam-se os seguintes impactos positivos com a execução desse projeto: - Consolidação de uma cultura local que permita a consideração das questões ambientais em todas as dimensões, desde os trabalhos de P&D até o atendimento aos clientes; - Tornar as Unidades aptas ao atendimento à legislação ambiental brasileira; - Promover o uso racional de insumos; - Reduzir a quantidade gerada de resíduos e promoção da sua disposição de forma adequada; - Aumentar a capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados; - Laboratórios com mais qualificação para solicitar a certificação de ensaios (BPL ou ISO 17025).
Com Jose Alexandre Agiova da Costa, Manuel Claudio Motta Macedo, Roberto Giolo de Almeida, Sergio Raposo de Medeiros e Valdemir Antonio Laura.
Com Lidiamar Barbosa de Albuquerque e Marta Pereira da Silva.
Essa proposta procura viabilizar soluções tecnológicas para uma bovinocultura de corte competitiva, fazendo uso racional do meio ambiente e dos recursos regionais e preservando a fauna e a flora do Cerrado, da Amazônia e do Pantanal. A pecuária de corte possui expressivo papel social e econômico, gerando mais de 6 milhões de empregos e contribuindo com mais de US$ 3 bilhões para as exportações do país. O Cerrado é atualmente a principal região para a pecuária de corte nacional. Existe oportunidade para o estabelecimento de estratégias nacionais visando ao aumento da competitividade da pecuária de corte devido à grande flexibilidade dessa atividade. Atualmente, ao lado do sistema tradicional de produção sobre pastagens extensivas, ganham expressão várias outras alternativas: integração lavoura-pecuária, confinamento, semi-confinamento, pastagens intensificadas e sistemas silvipastoris. As vantagens de cada sistema se estabelecem em função da condição local de recursos, preços e mercado. O foco da proposta é, nesse contexto, comparar os impactos ambientais, sociais e econômicos dos diferentes sistemas visando à identificação daqueles mais adequados para cenários específicos, no sentido de auxiliar na formulação de políticas públicas e programas para o setor e tem como beneficiários principais os tomadores de decisão nos âmbitos nacional e regional e, indiretamente, os agricultores e a sociedade em geral.
Última atualização em 09/16/2022 03:01:29 PM.