Embrapa Gado de Corte
Alexandre Romeiro de Araujo

Alexandre Romeiro de Araújo

Grupo de Pesquisa Vegetal

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Embrapa Gado de Corte

Resumo

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (2001), mestrado em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Lavras (2003) e doutorado em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Lavras (2006). Atualmente é pesquisador - Embrapa - Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Corte. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Solos e Nutrição de Plantas, atuando principalmente nos seguintes temas: Física e Conservação dos Solos e Sistemas Integrados de Produção (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta).

Área de Conhecimento

Ciências Agrárias » Agronomia » Ciência do Solo » Manejo e Conservação do Solo

Palavras-chave

Alto Rio Grande, Aptidão agrícola, Hidrologia, Levantamento de Solos, Metais, Movimentação, Movimentação - Vertical - Calcário, Movimentação-Nitrogênio-Colunas de Solo, característcas físicas, cultivo-orgânico, iLPF, qualidade do solo e sistemas de produção

Projetos

SISCERRADOS III

Desenvolvimento e adaptação de sistemas regionalizados de integração lavoura-pecuária-floresta como alternativas para intensificação sustentável.

2023-2026

Com Ademir Fontana, Celso Dornelas Fernandes, Denise Baptaglin Montagner, Manuel Claudio Motta Macedo, Mariana de Aragao Pereira, Roberto Giolo de Almeida e Rodrigo da Costa Gomes.

ITAIPU MS

Inovações tecnológicas para incrementar a sustentabilidade dos sistemas produtivos e a conservação do solo no Mato Grosso do Sul

2020-2024

Com Ademir Fontana.

SUSTENTAOVI

Sistema de integração lavoura-pecuária para a produção de ovinos de corte no bioma Cerrado do Brasil Central

2021-2024

Com Diego Barcelos Galvani, Fernando Alvarenga Reis e Gelson Luis Dias Feijo.

O objetivo deste projeto é desenvolver um sistema de integração lavoura-pecuária (ILP) que contribua para recuperação de áreas de pastagens degradadas mediante melhoria da qualidade do solo e viabilização do aumento da sustentabilidade econômica e ambiental da produção de ovinos no bioma Cerrado. A solução proposta constitui-se em sistema de integração lavoura-pecuária (ILP) com cultivo consorciado de milho, feijão-guandu BRS Mandarim e capim BRS Tamani. O sistema envolve todas as fases do ciclo de produção (cria, recria e engorda), sendo delineado para melhorar as características do solo, ofertar forragem de qualidade aos animais e reduzir a pressão de pastejo no período seco, prevenindo a exposição do solo e a degeneração da pastagem. 

CARBONO MS

Carbono no solo em sistemas integrados: cenários e estratégias para mitigar emissões de GEE pela agropecuária em Mato Grosso do Sul

2022-2024

Com Ademir Fontana, Manuel Claudio Motta Macedo e Roberto Giolo de Almeida.

MANEJA

Alternativas para a intensificação sustentável de pastos recuperados no bioma Cerrado

2020-2024

Com Denise Baptaglin Montagner, Gelson Luis Dias Feijo, Manuel Claudio Motta Macedo, Mariana de Aragao Pereira, Rodrigo Amorim Barbosa, Rodrigo da Costa Gomes e Valeria Pacheco Batista Euclides.

ESTEQHUMUS

Estequiometria do húmus e dos resíduos vegetais como estratégia para potencializar o incremento do carbono nos solos agrícolas

2021-2024

Com Ademir Fontana.

A aplicação de práticas agrícolas que visam aumentar a matéria orgânica do solo (MOS) representa uma das várias estratégias para a mitigação das mudanças climáticas pelo sequestro do carbono (C) no solo. Os solos agrícolas apresentam o maior potencial de sequestro de C, especialmente aqueles com grandes lacunas de produção e/ou que sofreram historicamente grandes perdas de C. Contudo, o incremento do C no solo a partir dos resíduos depositados na superfície pelas culturas agrícolas é um desafio diante dos fatores que favorecem a sua rápida decomposição e mineralização da matéria orgânica do solo (MOS) em condições de clima tropical, uma vez que, dos resíduos vegetais adicionados superficialmente ao solo, em torno de 70% de seu carbono é convertido em CO2 por processos de decomposição já no primeiro ano. Notadamente, alterar a taxa de decomposição destes resíduos pode ser uma via importante da manutenção ou aumento da MOS. Ao reduzir o reversão do C disponibilizado pelos resíduos vegetais, pode-se propiciar maior eficiência dos processos de humificação e estabilização da MOS como húmus, que representa a forma predominante de estruturas estáveis de C no solo. No húmus, o C é um dos muitos constituintes e, desta forma, o sequestro de C nos solos envolve a disponibilidade de outros elementos presentes na estrutura orgânica dos resíduos e da microbiota. No que confere a predisposição à decomposição da MOS, o conteúdo de nitrogênio (N) é amplamente usado como fator de análise por meio da razão C/N, contudo, o fósforo (P) e enxofre (S) também devem ser considerados. Uma estratégia para contornar a decomposição acelerada da MOS está no balanço estequiométrico destes elementos químicos, que tem grande influência nos processos de humificação coordenado pela microbiota do solo. Com isto, além da taxa de decomposição, busca-se a melhor taxa de conversão da biomassa morta (vegetal) em biomassa viva (microbiana). Diante destas colocações, foram elaboradas as seguintes questões: Por que o teor de C no solo não aumenta em quantidade significativa proporcional aos resíduos vegetais aportados em superfície? Solos que estocam mais C tem qual razão estequiométrica (C:N:P:S) do húmus? É possível incrementar o C no solo ajustando a adubação com a qualidade dos resíduos das culturas por uma razão estequiométrica (C:N:P:S) do húmus do solo? O objetivo geral é obter o inventário da qualidade do solo e aplicar o conceito da razão estequiométrica como estratégia para potencializar a humificação e o incremento de carbono nos solos cultivados do Cerrado. Busca-se proporcionar condições para o incremento do C no solo, a partir dos resíduos depositados superficialmente, pela complementação dos elementos químicos na forma de fertilização, considerando que o processo de humificação da MOS é dependente de fornecimento de nutrientes à microbiota. A estratégia tem como princípio a determinação da composição química e a utilização da razão estequiométrica do húmus (C:N:P:S), considerado a fração estável da MOS. Pelo balanço quantitativo dos elementos C:N:P:S do solo e dos resíduos vegetais aportados na superfície do solo, determina-se a quantidade necessária a ser aportada de forma complementar pela deficiência dos elementos N, P e S ou do C. Estas ações visam proporcionar condições à atividade biológica para uma maior taxa de humificação em detrimento à de mineralização. O projeto promoverá o avanço científico ao proporcionar uma visão mais detalhada da composição da MO dos solos do Cerrado. Do ponto de vista de inovação tecnológica, o projeto poderá contribuir no desenvolvimento de novas práticas de manejo da nutrição do solo e dos resíduos vegetais visando incremento de C nos solos tropicais em sistemas produtivos existentes. Ainda há a contribuição para metodologias de avaliação e monitoramento do incremento do C no solo do Cerrado.Objetivo Geral:Obter o inventário da qualidade do solo e aplicar o conceito da razão estequiométrica como estratégia para potencializar o incremento de carbono nos solos cultivados do Cerrado.Objetivos Específicos1) Ordenar as unidades produtivas agrícolas representativas do Cerrado de forma quantitativa quanto os atributos do solo;2) Desenvolver um método para complementar ao solo os nutrientes N, P e S pela deficiência destes elementos nos resíduos vegetais da superfície;3) Obter a taxa de incorporação de C dos resíduos vegetais no solo após a complementação dos nutrientes N, P e S;4) Obter os níveis de referência do C nos solos e biomas brasileiros e o ranking das unidades produtivas quanto ao C no solo.

FBNFORMEAT

Intensificação da FBN como contribuição para a consolidação da marca Embrapa “Carne de Baixo Carbono”

2020-2023

Com Ademir Fontana e Manuel Claudio Motta Macedo.

O fortalecimento da marca Carne de Baixo Carbono da Embrapa é o objetivo deste projeto, por meio da consolidação de um processo de mitigação permanente dos gases de efeito estufa (GEE) nas pastagens. A intenção é substituir o uso de fertilizantes nitrogenados, cuja produção implica em alta emissão de GEE, por um consórcio das pastagens com leguminosas forrageiras que adicionam nitrogênio ao sistema via fixação biológica do nitrogênio atmosférico. Além disso, a presença das leguminosas aumenta a oferta de proteína da pastagem, permitindo maior ganho de peso diário do rebanho.Inicialmente, a marca conceito da Embrapa foi registrada para a produção em pastagens bem manejadas, com o uso de fertilizantes nitrogenados, que aumentam a produtividade, transferindo para o solo uma maior quantidade de resíduos que promovem sequestro de carbono no solo – ou remoção do gás carbônico atmosférico. Ocorre que a acumulação de carbono no solo é temporária, cessando após cerca de 20 anos. Por outro lado, quando se utilizam pastagens consorciadas com leguminosas forrageiras, que aportam significativas quantidades de nitrogênio por meio da FBN, é possível manter altos níveis de produtividade junto com uma estratégia de mitigação permanente.Para o desenvolvimento do projeto, serão mantidas áreas de consórcio envolvendo as leguminosas Arachis pintoi (amendoim forrageiro), Desmodium ovalifolium (desmódio) e Macrotyloma axillare (Java), presentes em sistemas de produção nas regiões da Mata Atlântica e da Amazônia. No Cerrado, as áreas de pastagem serão consorciadas com Stylosanthes sp. e Cajanus cajan (guandu). Para efeito de comparação, também serão mantidas em todos os biomas pastagens exclusivas da gramínea fertilizada com Nitrogênio.O desempenho animal será monitorado, bem como variáveis relacionadas à qualidade da forragem para que seja possível quantificar o consumo e a produção de urina e fezes pelos animais, com seus respectivos conteúdos de nitrogênio. Além disso, serão quantificadas as emissões de óxido nitroso (N2O) e metano (CH4) das excretas e do fertilizante e também as emissões entéricas dos animais. Estoques de carbono serão monitorados para avaliar o efeito das plantações consorciadas. Por fim, a real contribuição da FBN também será investigada, por meio do uso de inoculantes microbianos capazes de maximizar o processo e garantir a adequada entrada de nitrogênio no sistema – espera-se que a FBN seja suficiente para compensar as exportações de nitrogênio pelos animais e por perdas do solo. Além disso, cabe acrescentar que outro benefício ambiental associado ao uso de pastagens consorciadas é que a presença de leguminosas pode favorecer o trânsito de abelhas nativas e polinizadores, além de melhorar a fertilidade do solo, em função dos ganhos em biodiversidade.

PRS II CERRADO

Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil Fase II - Desenvolvimento Rural Sustentável no Cerrado (ATN/LC-1708-BR)

2021-2023

Com Ademir Fontana, Manuel Claudio Motta Macedo, Mariana de Aragao Pereira, Pedro Paulo Pires e Quintino Izidio dos Santos Neto.

O projeto PRS II Cerrado se remete a parte da cooperação técnica internacional “Projeto Rural Sustentável - BR-X1028”, financiado pelo Fundo Internacional para o Clima (International Climate Fund - ICF) do Ministério da Agricultura, da Alimentação, da Pesca e dos Assuntos Rurais do Governo Britânico (DEFRA), tendo como beneficiário o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo e como gestor financeiro o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) por meio do Contrato BID-IABS C0049-17. A iniciativa de cooperação técnica entre MAPA, BID e DEFRA foi renovada, no ano de 2019, com a assinatura de novo projeto de cooperação técnica internacional denominado “Projeto Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil Fase II - BRT1409”. As atividades focam na implementação de sistemas integrados de Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e na Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD), visando contribuir com o desenvolvimento rural sustentável no Cerrado, aumentando a eficiência do uso da terra, a produtividade e o incremento na geração de renda entre os(as) produtores(as), mitigando as emissões de GEE e reduzindo a pressão em desmatar a floresta nativa para a produção agrícola. O projeto atuará nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, em municípios que possuem um percentual significativo de pastagens degradadas, elevadas taxas de desmatamento e aptidão para introdução de sistemas integrados de produção. Serão contempladas diversas linhas de pesquisa que envolvem os Arranjos e manejo de sistemas integrados em tecnologias de emissão de baixo carbono; Emissões de CO2e evitado pela recuperação de terras degradadas e pelo desmatamento evitado; Índices econômicos e avaliação da sustentabilidade; Estimativa do desmatamento evitado e serviços ecossistêmicos e Impactos e soluções de IoT.Objetivo Geral:Propor recomendações técnicas para expansão e monitoramento de sistemas produtivos integrados e qualificadores dos componentes da agropecuária que preconiza as tecnologias de agricultura de baixo carbono no bioma Cerrado.Objetivos Específicos1) Propor arranjos produtivos, orientações, coeficientes e valores de referência para a produção agropecuária em sistemas integrados nas diferentes fisionomias do bioma Cerrado;2) Propor metodologias para a avaliação dos componentes vegetal, animal, qualidade do solo e do monitoramento do teor C em sistemas integrados;3) Estimar a quantidade emitida de CO2e pela adoção de tecnologias de baixo carbono e desmatamento evitado e, área de sistemas integrados no bioma Cerrado;4) Modelar efeitos de choques tecnológicos e de política sobre respostas endógenas na agricultura brasileira e global e de estratégias de intensificação sustentável de sistemas pastoris na ILPF;5) Obter índices econômicos e sustentabilidade de sistemas integrados no bioma Cerrado;6) Estimar o desmatamento evitado e serviços ecossistêmicos pela implantação tecnologias preconizadas pelo Plano ABC no bioma Cerrado;7) Avaliar o desempenho técnico-econômico de soluções IoT em sistemas integrados.

SISCERRADOS II

Ambientes de produção sustentáveis para a região Central do Brasil: sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta como alternativas de produção agropecuária

2019-2023

Com Alexandra Rocha de Oliveira, Davi Jose Bungenstab, Fabiana Villa Alves, Manuel Claudio Motta Macedo, Mariana de Aragao Pereira, Roberto Giolo de Almeida, Rodiney de Arruda Mauro e Rodrigo da Costa Gomes.

TROPMIX

Convertido de: Utilização de pastos multigramíneas visando à redução da estacionalidade da produção forrageira

2019-2020

Com Jaqueline Rosemeire Verzignassi, Manuel Claudio Motta Macedo, Rodrigo Amorim Barbosa e Valeria Pacheco Batista Euclides.

TROPMIX

Utilização de pastos multigramíneas visando à redução da estacionalidade da produção forrageira

2016-2019

Com Jaqueline Rosemeire Verzignassi, Manuel Claudio Motta Macedo, Rodrigo Amorim Barbosa e Valeria Pacheco Batista Euclides.

CULTIPAN

Desenvolvimento de cultivares de Panicum maximum para a diversificação, sustentabilidade e intensificação das pastagens

2015-2019

Com Andrea Raposo, Celso Dornelas Fernandes, Dalizia Montenario de Aguiar, Denise Baptaglin Montagner, Edson Espindola Cardoso, Fabricia Zimermann Vilela Torres, Haroldo Pires de Queiroz, Jaqueline Rosemeire Verzignassi, Jose Alexandre Agiova da Costa, Karem Guimaraes Xavier Meireles, Liana Jank, Lucimara Chiari, Luice Gomes Bueno, Luiz Antonio Dias Leal, Mariane de Mendonca Vilela, Marlene de Barros Coelho Caviglioni, Mateus Figueiredo Santos, Roberto Giolo de Almeida, Rodrigo Amorim Barbosa e Valdemir Antonio Laura.

O objetivo do projeto é desenvolver cultivares de Panicum maximum com elevada produção e qualidade, resistentes a Bipolaris maydis e cigarrinhas das pastagens, e com adaptação a pelo menos um estresse edafoclimático, que permitam uma maior diversificação, sustentabilidade e intensificação das pastagens. O Panicum maximum é uma espécie de gramínea forrageira de alto grau de importância para as cadeias produtivas de bovinos e ovinos no Brasil e no mundo, por se destinar à intensificação dos sistemas de produção e conferir excelente acabamento nos animais. A Embrapa Gado de Corte é a instituição única no mundo que dispõe de germoplasma da espécie, representativo da variabilidade natural e com formas sexuais que permitem a realização do melhoramento genético. No Brasil, apenas 10% da produção bovina vem de confinamento, o restante sendo de bovinos criados e engordados a pasto. Enquanto as braquiárias ocupam áreas de solos de baixa a média fertilidade no país e plantios em sistema extensivos de produção, o P. maximum ocupa solos de média a alta fertilidade em sistemas de produção intensivos. Estima-se que existem em torno de 20 milhões de hectares de P. maximum no Brasil, todos de cultivares desenvolvidas pela Embrapa. A presente proposta é a continuação do projeto “Desenvolvimento de cultivares de Panicum maximum para diversificação e intensificação das pastagens”, que resultou no lançamento do P. maximum cv. BRS Zuri, registrada e protegida no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e no registro da cv. BRS Tamani também no Mapa. O objetivo do atual projeto é lançar comercialmente duas cultivares e ter uma sendo finalizada para lançamento. 

SISCERRADO

Componentes bióticos e abióticos e suas interações em Sistemas Integrados (iLP e iLPF) na região do Cerrado e áreas de abrangência

2014-2018

Com Andre Dominghetti Ferreira, Celso Dornelas Fernandes, Fabricia Zimermann Vilela Torres, Manuel Claudio Motta Macedo e Roberto Giolo de Almeida.

As áreas agrícolas do bioma Cerrado são responsáveis por boa parte da produção agropecuária do Brasil. Nessa região, apesar dos avanços tecnológicos, ainda são comumente verificadas situações de acentuada degradação das pastagens e de manejo inadequado do solo sob lavouras, o que tem resultado baixos índices de produtividade na pecuária e frequentes frustrações de safras de grãos com a ocorrência de veranicos. Uma das formas que vem sendo preconizada para enfrentar esta situação, consiste na adoção do Sistema Plantio Direto e na utilização de sistemas integrados (SIs) de produção, como a Integração lavoura-pecuária (iLP) e a integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF). Mesmo com a geração de novos conhecimentos e tecnologias para a viabilização do sistemas ILP e ILPF, alguns aspectos ainda não estão suficientemente esclarecidos como os componentes bióticos e abióticos e suas interações. Tais efeitos, uma vez quantificados podem resultar em novas recomendações técnicas com ganhos econômicos e ambientais. Desta forma, visando a verificação da hipótese de que os sistemas integrados de produção (SILPs e SILPFs) são mais eficientes e sustentáveis do que os sistemas tradicionais com monocultivo e os não integrados, está sendo realizado este projeto. São parceiros da Embrapa Agropecuária Oeste na execução deste trabalho, a Embrapa Agrossilvipastoril, Embrapa Cerrados, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Gado de Corte e Embrapa Soja.

SPDBRASIL

Aprimoramento, inovação e desenvolvimento de conhecimentos e tecnologias em sistema plantio direto para o agronegócio brasileiro

2013-2018

Com Ademir Fontana.

O agronegócio brasileiro, sob o ponto de vista econômico vem sendo reconhecido como atividade moderna, próspera, rentável, competitiva e de magnitude que evidencia o Brasil como uma potência agrícola mundial. É creditado a essa atividade 26% do Produto Interno Bruto, 42% do volume das exportações brasileiras e 37% do total de empregos do país. Esse cenário determina que o desenvolvimento do país se encontra fortemente dependente da crescente produção de produtos agropecuários. O pressuposto para efetivação desse cenário esta fundamentado no conservacionismo, tanto na esfera da manutenção e da recuperação do solo de sistemas agrícolas produtivos, quanto no âmbito da preservação dos sistemas naturais do entorno, fato que preconiza novos imperativos para o governo e o produtor, no intuito de enfrentar o desafio de estimular o crescimento do agronegócio brasileiro, alicerçado na adoção dos preceitos da agricultura conservacionista. Nesse contexto, questiona-se se a atual pujança creditada à agricultura do país é realmente conservacionista. Atualmente, o sistema plantio direto é o complexo tecnológico de manejo de solo e de culturas, disponível e acessível ao produtor rural, que reúne o mais amplo conjunto de preceitos da agricultura conservacionista com potencial para imprimir sustentabilidade ao agronegócio brasileiro. Contudo, dos 40 milhões de hectares cultivados com culturas anuais no país, 26 milhões de hectares estão sob plantio direto e, estima-se que destes, em apenas 10 milhões de hectares aplica-se os preceitos da agricultura conservacionista minimamente requeridos para alicerçar robustez à agricultura do país. Ao se contrastar os preceitos da agricultura conservacionista preconizados para o sistema plantio direto com aqueles que atualmente estão sendo adotados, evidenciam-se problemas de degradação da fertilidade integral do solo e de dilapidação de recursos naturais, que colocam em risco as projeções de exuberância da agricultura no país e, por este motivo, requerem priorização de ações de pesquisa. Observa-se acentuada estratificação química e física do solo da camada superficial de 0-20 cm de profundidade, a qual induz concentração de raízes na camada superficial (0-5 cm), elevando a frequência de perda de produtividade por estresse hídrico, mesmo em curtos períodos sem chuva, e favorece a erosão, quando da ocorrência de chuvas intensas. A magnitude desse problema se estende em 30 milhões de hectares de lavoura anual no país, sem a adoção plena dos preceitos da agricultura conservacionista, que, regionalizadamente, demanda aprimoramento, inovação e desenvolvimento de tecnologias. Essa abordagem, ao confrontar os problemas afetos à adoção do sistema plantio direto, como tecnologia promotora de sustentabilidade à agricultura, com a evolução do conhecimento científico e tecnológico da agricultura conservacionista no Brasil, remete a busca por soluções em três níveis de ação: aprimoramento e inovação tecnológica; validação e desenvolvimento de tecnologias; e transferência de conhecimentos e de tecnologias. Assim, o projeto está estruturado em cinco planos de ação. O Plano de Ação I, trata da gestão do projeto, assegurando alcance das metas projetadas. Os demais contemplam atividades inter-relacionadas e complementares: Plano de Ação II - gênese da degradação da fertilidade integral do solo; Plano de Ação III - mitigação da degradação da fertilidade integral do solo; Plano de Ação IV - validação de tecnologias mitigadoras da degradação da fertilidade integral do solo; e Plano de Ação V - transferência de conhecimentos e de tecnologias mitigadoras da degradação da fertilidade integral do solo. Para a condução desses planos de ação, se estabeleceu um arranjo interinstitucional e multidisciplinar, com complementaridade de competências, contemplando 15 unidades descentralizadas da Embrapa e instituições de ensino, pesquisa, assistência técnica e extensão rural, objetivando solucionar os problemas identificados, bem como promover a adoção do sistema plantio direto consoante os preceitos da agricultura conservacionista, para manter e/ou recuperar o solo agrícola e outorgar ao Brasil status de potência agrícola mundial.

GEEFLOREST

Dinâmica da emissão de gases de efeito estufa e dos estoques de carbono em florestas brasileiras naturais e plantadas - GEE Floresta

2012-2017

Com Jose Alexandre Agiova da Costa, Lidiamar Barbosa de Albuquerque, Manuel Claudio Motta Macedo, Marta Pereira da Silva e Rodiney de Arruda Mauro.

O Brasil participa ativamente dos esforços de redução da emissão de gases de efeito estufa. Como signatário da Convenção do Clima, tem compromisso de apresentar inventários das emissões e remoções de gases de efeito estufa, bem como propor estratégias de mitigação e adaptação para o enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas. As florestas possuem reconhecida capacidade de estocar carbono e contribuir para a redução do fluxo líquido de gases de efeito estufa (GEE) à atmosfera. Todavia, a magnitude deste sumidouro é desconhecida. Em consequência das lacunas de informações, a precisão na contabilização destes sumidouros nos inventários nacionais é reduzida. Os cenários políticos e científicos indicam que em um prazo bastante limitado, o país deverá entrar numa nova fase em termos de elaboração e publicação dos inventários nacionais e do monitoramento das ações voluntárias para redução da emissão de GEE, passando a publicar inventários mais frequentes e auditados e, para tanto, é absolutamente necessário o desenvolvimento e aprimoramento de indicadores técnico-científicos referentes às emissões e remoções de GEE das florestas, bem como dominar ferramentas tecnológicas que permitam maior integração das informações nacionais. Neste sentido, a Embrapa, por meio da Embrapa Florestas, e instituições e empresas parceiras fomentaram a formação da Rede Saltus para geração de informações consistentes sobre as Florestas no tocante a estoques de carbono e emissão de gases de efeito estufa visando cobrir as lacunas de informações desta natureza existentes no país, bem como avançar no uso de técnicas de simulação matemática e sensoriamento remoto nas estimativas de emissões/remoções de GEE no país avaliando economicamente as alternativas mitigadoras.

RESTAPA

Influência de fabáceas na restauração florestal da APA do Guariroba

2014-2016

Com Roberto Giolo de Almeida e Valdemir Antonio Laura.

A área de Proteção Ambiental dos Mananciais do Córrego Guariroba (APA do Guariroba) apresenta grande importância ambiental, pois abriga o principal sistema produtor de água bruta para abastecimento público de Campo Grande, MS. No entanto, a ocupação e o manejo inadequados da área geraram impactos negativos expressivos na bacia, sobretudo no que se refere a processos erosivos e ao assoreamento dos corpos d’água naturais do Reservatório Guariroba. Assim, um amplo programa de manejo e recuperação da área vem sendo implantado, gerando demanda por informações que subsidiem a recuperação florestal da área. A recuperação de áreas degradadas deve basear-se em uma tecnologia que promova não apenas a utilização de espécies de crescimento rápido, mas também que sejam capazes de melhorar o solo tanto pela deposição de material vegetal como pela ciclagem de nutrientes, podendo assim facilitar o posterior estabelecimento de outras espécies vegetais mais exigentes. Uma boa estratégia é a utilização de espécies de fabáceas, mais conhecidas como leguminosas. Estas espécies são capazes de aumentar a fertilidade do solo pela fixação de nitrogênio, manter ou melhorar as propriedades físicas do solo, reduzir a erosão do mesmo pela manutenção de sua cobertura, aumentar a deposição de matéria orgânica, a capacidade de troca catiônica e a atividade microbiana, além de reduzir a temperatura. Este estudo pretende gerar informações que subsidiem a recuperação florestal na APA do Guariroba, avaliando o estabelecimento de espécies arbóreas em resposta ao plantio prévio de fabáceas. 

PECUS

Gestão do Projeto Dinâmica de gases de efeito estufa em sistemas de produção da agropecuária brasileira

2011-2016

Com Denise Baptaglin Montagner, Diego Barcelos Galvani, Fernando Rodrigues Teixeira Dias, Luiz Orcirio Fialho de Oliveira, Manuel Claudio Motta Macedo, Roberto Augusto de Almeida Torres Junior, Roberto Giolo de Almeida, Rodiney de Arruda Mauro, Rodrigo da Costa Gomes, Sergio Raposo de Medeiros, Valdemir Antonio Laura e Valeria Pacheco Batista Euclides.

O Projeto PECUS avalia a dinâmica de gases de efeito estufa (GEE) e o balanço de Carbono (C) em sistemas de produção agropecuários de seis Biomas do Brasil (Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal, Pampa, Amazônico e Cerrado). No formato rede de pesquisa, é fruto da ação conjunta de várias instituições, reunindo mais de 300 pesquisadores no Brasil e no exterior. . A pesquisa contribuirá para para a competitividade e sustentabilidade da pecuária brasileira, por meio do desenvolvimento e organização de pesquisas que estimem a participação dos sistemas de produção agropecuários na dinâmica de GEE, visando identificar alternativas de mitigação e subsidiar políticas públicas. O projeto também colabora para o aprimoramento de normas e mecanismos de garantia da qualidade, da segurança e da rastreabilidade dos produtos pecuários.

PCEMS

Potencial de clones de eucalipto para produção de energia renovável no Mato Grosso do Sul

2012-2015

Com Andre Dominghetti Ferreira e Valdemir Antonio Laura.

VCU-ILP

Avaliação de genótipos de Brachiaria brizantha para determinação de valor de cultivo e uso (VCU) em sistemas de integração lavoura-pecuária

2013-2015

Com Denise Baptaglin Montagner.

Formação Acadêmica

Doutorado em Ciência do Solo

Universidade Federal de Lavras

2003-2006

Mestrado em Ciência do Solo

Universidade Federal de Lavras

2001-2003

Graduação em Zootecnia

Universidade Federal de Lavras

1996-2001

Idiomas

Português

Compreende bem, fala bem, lê bem e escreve bem.

Inglês

Compreende razoavelmente, fala pouco, lê razoavelmente e escreve pouco.

Espanhol

Compreende razoavelmente, fala pouco, lê razoavelmente e escreve pouco.

Última atualização em 10/12/2018 16:20:20.

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